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Emagrecer numa hora

Nos últimos tempos tenho reparado em muitos anúncios de emagrecimento, especialmente online. Nem reparo muito neles, pois aquilo acciona imediatamente o meu cepticismo… Nem nunca pensei muito se aquilo era photoshopped, se alguém era contratado para emagrecer, ou outra estratégia qualquer…

Parece que a coisa é ainda mais surreal do que aquilo que eu pensava. Andrew Dixon, um personal trainer, explicou num artigo como é possível emagrecer de forma visível em apenas uma hora:

Resultados de uma hora de emagrecimento!

Resultados de uma hora de emagrecimento!

Ora digam lá se ele não está muito melhor à direita? Como é que ele conseguiu:

  • Cortou o cabelo
  • Barbeou-se
  • Depilou-se no tronco
  • Ajustou a luminosidade do quarto
  • Mudou de calções
  • Encolheu a barriga

Com alguns pequenos truques, também pode perder uns quilitos de forma rápida! E da próxima vez que veja um desses anúncios, repare nestes truques!

Iluminação eficiente e sono

ritmo circadianoUm artigo recente da Nature deu-me que pensar! O artigo de Charles Czeisler enumera algumas das razões pelas quais as pessoas têm um sono insuficiente na nossa sociedade. Algumas das razões imaginava-as, como o ritmo profissional, as bebidas ricas em cafeína, de que pessoalmente tanto gosto! Mas o que me surpreendeu foi a sua chamada de atenção para a iluminação artificial que utilizamos!

Segundo Charles Czeisler, a luz é a que mais afecta o nosso ritmo circadiano, e a isso já nos havíamos referido neste artigo. No que foi uma novidade para mim, os olhos, para além de permitirem a visão, os olhos respondem a outros estímulos, que condicionam entre outros aspectos o nosso relógio circadiano.

O artigo é muito técnico, mas permite-nos constatar que a nossa vida iluminada artificialmente resulta numa alteração substancial do relógio biológico. Estamos assim desviados do nosso relógio natural de 24 horas. Factores como o jetlag só o pioram, sendo que ele aborda mesmo o “jetlag social”, que incluem coisas como sair à noite, que mais contribuem para desregular o nosso relógio interno.

Mas o mais interessante do artigo é verificar que a iluminação actual, já pouco baseada em lâmpadas incandescentes, difere daquela a que o olho humano se habituou ao longo de milhares de anos. Os LEDs, por exemplo, têm uma componente azul mais forte, o que segundo Czeisler interfere mais no ritmo circadiano. Mas, por outro lado, como os LEDs multicoloridos podem fazer variar a composição de cores da luz, melhorando a luz nocturna com componentes mais avermelhadas ou alaranjadas. Pessoalmente, as lâmpadas fluorescente compactas fazem-me ainda mais confusão! Um tema que certamente aprofundaremos, até porque queixas de sono são cada vez mais recorrentes entre nós…

Subir e descer escadas

Subir e descer escadas

Subir e descer escadas

Subir e descer escadas é algo a que me desabituei ao longo dos anos. Recentemente, em função da análise dos consumos de electricidade do condomínio, dei-me conta que uma parte substancial do consumo de electricidade do prédio onde moro é devido ao elevador. Ao mesmo tempo, comecei a reparar que os meus vizinhos, mesmo já morando num andar elevado como o meu, desapareciam para a caixa de escadas… Comecei a fazer o mesmo, e sempre que me lembro, lá desco eu agora as escadas. A mentalização para a parte da subida segue dentro de momentos!

Subir e descer escadas é uma forma muito interessante de fazer exercício físico. É igualmente uma das formas bem rápidas de queimar calorias, especialmente a parte de subir escadas. Nunca fui de ginásios, mas é certamente uma excelente alternativa ao step. E de poupar nessa eventual mensalidade…

Obviamente, fazer exercício tem normalmente um impacto positivo na nossa saúde. Tenha todavia cuidado no esforço aplicado, ou se tem algum problema de saúde específico, nomeadamente associado ao joelho ou articulações. Mas ao fazê-lo frequentemente, vai reforçar a capacidade muscular e das próprias articulações, pelo que aumentará a preparação nesse domínio.

Nalguns casos, subir e descer escadas pode até permitir poupar tempo, sobretudo em ambientes onde existe congestionamento a nível de elevadores. E, finalmente, a poupança energética será quase sempre uma constante. Por isso, da próxima vez que tencionar utilizar o elevador, lembre-se que há um lanço de escadas ao lado…

Alergias e pólen

Alergias a pólen

Alergias a pólen

Na Primavera, o pólen anda no ar, e as pessoas alérgicas como eu tendem a sofrer com isso. O problema coloca-se sobretudo com determinadas plantas e flores, que libertam mais pólen que outras. Note-se que essas plantas e flores tanto podem ser interiores, como do seu jardim, como dos locais por onde passa.

Algumas das flores com pouco pólen incluem os cravos, tulipas, rosas, narcisos e orquídeas. Por outro lado, flores com muito pólen, como as violetas, jasmins, margaridas e girassóis, não serão as melhores companhias para pessoas alérgicas… De uma forma geral, as árvores são também grandes produtoras de pólen.

Um aspecto curioso está relacionado com o pólen transportado pelas abelhas. De uma forma geral, as abelhas transportam o pólen mais pesado, que não é transportado pelo vento. Esse pólen mais pesado não se encontra portanto no ar, e não afecta tanto as pessoas alérgicas, ao contrário do pólen mais pequeno e leve, levado pelo vento. Normalmente, as plantas que têm o pólen mais pesado, têm flores chamativas e coloridas, que atraem os insectos, enquanto as plantas em que a polinização se verifica pelo vento têm flores menos chamativas.

Há várias estratégias para lidar com alergias, e eu próprio sinto que a estratégia que referi há dias têm resultado para mim. Ainda assim, evitar o pólen nesta temporada é certamente outra via para manter as alergias mais afastadas!

Cura para a Sinusite?

entoando...

entoando…

Quem me conhece sabe que tenho uma sinusite crónica de estimação. E isso também é perceptível para quem segue o podcast. Tenho-a há umas duas décadas, pelo menos. Já tentei de tudo, já fui operado, levei injecções, tomei milhentos medicamentos, mezinhas e outras coisas que tal. Experimentei todas as boas práticas, incluindo as compressas, a água do mar, a inalação de vapores, e várias outras. Algumas dão umas melhorias rápidas, especialmente aquelas injecções de cavalo.

Ultimamente, talvez por causa do Inverno que nunca mais acabava, estava a atingir aquele estado de arte em que a sinusite nos verga. Antes de ir ao médico, resolvi experimentar mais uma daquelas terapias “milagrosas”, mas que tinha posto de lado, como tantas outras. Tinha-a descoberto na net, tinha uma base científica, mas não cheguei a experimentar. Talvez pela cautela contínua que tenho, e todos devemos ter, em relação a coisas que encontramos na Internet, especialmente no domínio da Saúde!

Bem, pensei, entoar/cantarolar/trautear (qual a melhor tradução? em inglês, “humming”) um bocado não deveria ter efeitos secundários. Nos últimos dias tenho cantarolado baixinho todo o dia! No início, dado o entupimento das fossas nasais, não conseguia cantarolar mais que um ou dois segundos. Mas os resultados começaram a surgir nas duas primeiras horas!

A origem desta hipótese remonta a 2002, num trabalho de Weitzberg e Lundberg, que teorizaram que o óxido nítrico (NO) poderia aumentar nos seios nasais quando se entoava um som. Experiências em 10 pessoas revelaram uma produção 15 vezes maior de óxido nítrico quando se cantarolava! No ano a seguir, uma equipa maior confirmou os resultados e até verificou que os resultados são tanto maiores quanto mais grave for o som entoado. Mauro Maniscalco, um dos membros dessa aquipa, escreveu mesmo uma tese, consolidando as descobertas.

Em 2006, George Eby descreveu o tratamento de um doente com sinusite crónica aguda em apenas quatro dias (apesar de um caso não ser propriamente uma análise significativa, e de o site de George Eby deixar muito a desejar). Tal como verifiquei posteriormente, é preciso entoar/cantarolar levemente, pois algum exagero tende a provocar algumas tonturas ou mesmo hiperventilação.

Adicionalmente, o entoar/cantarolar também serve como relaxante e faz-nos felizes, tendo um enquadramento histórico deveras interessante. Se conhecerem alguém com sinusite crónica, ou outras formas de entupimento das fossas nasais, como é o caso da rinite alérgica, sugiram-lhes que entoem/cantarolem um pouco. Pelo menos, mal não deve fazer… E digam-nos aqui os resultados!

Cientistas transformam iPhone em Microscópio por $8 para diagnosticar infeções parasitárias em crianças africanas

iPhone transformado em microscópio

iPhone transformado em microscópio

 

O site Newswise tem um artigo a descrever como Cientistas transforma iPhone em Microscope por $8 para to diagnosticar infeção parasitária nas crianças africanas.

O sucesso do hack é variável consoante o tipo de infeção:

Segundo o autor, qualquer outro telefone com a mesma capacidade de zoom e possibilidade de lhe juntar o vidro com adesivo de dupla face teria resultado.