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Os perigos da compostagem

Legionella

Legionella

A semana passada, quando investigava alguma informação sobre os sacos para o lixo, tropecei numa associação entre a legionella e a compostagem. Era algo que provavelmente já teria lido no passado, mas que só passamos a dar importância após o surto de Vila Franca de Xira, que causou pelo menos 12 mortes.

O artigo que me chamou a atenção foi este do Daily Mail. O artigo referencia cinco jardineiros infectados com a Legionella, associada a sacos de composto, no final do Verão de 2013. Refere igualmente que investigadores da Universida de Strathclyde teriam descoberto a bactéria em 14 de 22 marcas comerciais de composto, dos quais 4 correspondiam a uma das espécias de Legionella mais mortais, a Legionella longbeachae.

Embora a Legionella possa ser encontrada facilmente na natureza, a forma como o compostagem é realizada torna o meio altamente adequado para o desenvolvimento da bactéria. No artigo da Legionella longbeachae refere-se mesmo a que ela se encontra sobretudo em cenários de compostagem.

Mas quando fiquei verdadeiramente preocupado, foi quando li este artigo sobre os perigos da compostagem. E não é só sobre a legionella! Da leitura do artigo pressente-se que muitos doentes e mortos nem sequer chegam a saber o que lhes aconteceu. De outras leituras, sobre experiências de quem a apanhou, e da forma como parece que o problema se está a intensificar, é de se ficar preocupado! Da minha parte, acabou-se qualquer tentativa futura de pensar em compostagem!!! O lixinho vai directo para os caixotes de lixo, de prefência em sacos de plástico bem confinados… A minha saúde primeiro!

Parado no semáforo vermelho

Semáforo vermelho = poluição

Semáforo vermelho = poluição

Saiu recentemente um estudo que enumera as consequências de estarmos parados num semáforo vermelho. O estudo refere que apesar dos condutores poderem dispender apenas 2% do tempo de percurso na passagem por semáforos, recebem nesse pequeno período 25% do total de exposição a nanopartículas de poluição, que contribuem para as doenças respiratórias e coronárias.

A equipa de investigação descobriu o que é senso comum, pois as emissões continuam quando se está parado e as acelerações subsequentes causam naturalmente emissões significativas. As emissões de pico nos cruzamentos chegaram a ser 29 vezes mais elevadas que quando o tráfego flui normalmente. Neste aspecto, as contribuições dos carros com a função start-stop ajudará a diminuir o problema.

O investigador refere algumas formas de minimizar o problema, como manter as janelas fechadas, as ventoinhas desligadas e tentar aumentar a distância para o automóvel da frente, quando possível. O mesmo se aplica a peões, que devem procurar caminhos alternativos aos das intersecções. Recomenda ainda uma melhor gestão dos semáforos por parte das autoridades.

Em qualquer caso, a minha estratégia de utilização do paradoxo de Zeno parece contribuir para diminuir os níveis de exposição a nanopartículas e poluição, pelo que parece que não poupo só no combustível, como ainda ajuda à minha saúde.

Dashboard de saúde com o Apple Health

Apple Health

Apple Health

Quando saiu o novo iOS 8 para o iPhone, o Health foi bastante publicitado, mas não haviam muitas aplicações que estivessem a usar as suas capacidades. A Apple apercebeu-se que os seus utilizadores estavam de alguma forma preocupados em manter registos das suas evoluções no peso, corrida e outras, mas que esta informação se encontrava dispersa por várias aplicações, o que fazia com que o utilizador ficasse dependente delas.

Quando uma aplicação melhor aparecia, era quase impossível pegar em todos os dados recolhidos numa aplicação e passá-los para a outra. Os criadores de aplicações não tinham nenhum incentivo para facilitar a passagem da informação de um lado para o outro e o utilizador também não tinha nada com que o incentivar.

A criação de um dashboard nativo no iOS fez com que os utilizadores dessem preferência às aplicações que partilhavam a informação recolhida por aplicações que contam os nossos passos ou obtém os dados da pressão arterial com esse dashboard. O utilizador fica com um único sitio para consultar os seus dados: um Dashboard de saúde. E vocês sabem como gostamos de um Dashboard aqui no Poupar Melhor.

Recentemente comecei a usar o Health do meu iPhone. Os dados podem ser registados diretamente no próprio Health, mas o ideal é usar as aplicações que transmitem para lá os dados por estarem otimizadas para a recolha de determinados dados. Para registar as calorias que consumo comecei a usar uma aplicação insultuosa chamada Carrot Hunger, parte do conjunto de apps de que já vos tinha falado aqui. Tenho também uma app que, com a ajuda da câmara e flash conseguem contar o número de batimentos por minuto na ponta do meu dedo.

O resultado da minha utilização do Health na última semana está à vista na imagem. As notícias para mim não são boas. Tenho demasiadas calorias e pouco exercício. O melhor é começar a correr para queimar calorias e reduzir o colesterol.

130º dashboard: o das batatas fritas da McDonalds e do Dashoard de saúde do iPhone

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana falamos de temas ligados à saúde. O A.Sousa andou a cuscar como são feitas e quantos ingredientes têm as batatas fritas da McDonalds. Fechamos a falar do Dashoard de saúde do iPhone e de como espero conseguir melhorar a minha saúde controlando-a com a sua ajuda.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Carrot: a aplicação do iPhone que nos insulta

MeetCarrot.com tem um conceito de apoio à melhoria da nossa forma física… diferente. Desde que ligam uma das aplicações que ela nos começa a insultar de “saco de carne” ou “pessoa inchada”. Fui à procura desta aplicação porque estou um bocadinho para o gordito… É de estar sentado a escrever o dia todo e não fazer exercício, mas continuar a comer como se fosse carregar a mobília.

Se estão como eu naquela idade em que todo as despesas de saúde em que irão incorrer têm a ver com tudo o que já fizeram no passado, então ponderem a possibilidade de transformarem em jogos as coisas mais chatas da vossa vida. Pessoalmente não gosto muito de exercícios. Correr no mesmo sitio é coisa para ratos na jaula e aulas de “Body Pump” é falsa arte marcial para quem gosta de se ver ao espelho.

Quem desenvolveu estas aplicações percebeu a necessidade que o ser humano tem de ser aceite socialmente. A aplicação que estou a usar permite-me registar as calorias consumidas pelo nome daquilo que como, insultando-me a cada registo por “estar a encher-me” ou “lá vai ele inchar”, e oferecendo-se para partilhar tudo na Internet. A aplicação partilha os meus registos com o novo Health da Apple onde depois posso ir consultar os gráficos com a evolução do meu esforço.

Espirros no avião

Há dias apareceu um bocado por todo o lado a notícia de quais os lugares mais seguros de um avião para não ficar contaminado com uma doença aero-transportada… Já falamos no passado sobre os lugares mais seguros num avião em caso de acidente, e genericamente os melhores lugares para se viajar.

Agora, num contexto de doenças que nos inspiram medo, seja ébola ou legionella, há mais um factor a ter em conta: os germes que circulam dentro de um avião. A investigação é de Charles Gerba, da Universidade do Arizona e é baseada num voo do distante ano de 2008. O autor tem todavia uma larga experiência neste domínio, mas é talvez o vídeo que tem acompanhado a notícia que é porventura o mais interessante. Podem ver abaixo, para ver em termos de simulação como os bicharocos se transmitem rapidamente dentro de um avião: