You are currently browsing the Poupar Melhor posts tagged: telemóvel


Carregamento de um telemóvel Nokia N97

Anteriormente havíamos abordado o consumo de electricidade no carregamento de um telemóvel Xperia S. Na altura fiquei curioso se as características desse carregamento seriam semelhantes para outros telemóveis. Neste artigo vamos abordar o carregamento de um smartphone da Nokia, um N97, um equipamento com mais alguma idade, sendo que o exemplar dos testes tem mais de dois anos.

O telemóvel, no início do carregamento, tinha apenas um pauzinho de carga, pelo que necessitava certamente de uma carga mais prolongada. Como se pode ver na imagem abaixo, o total da carga durou cerca de duas horas e quarenta minutos, quase o dobro do Xperia S. Todavia, a potência necessária para o carregamento foi bastante inferior, ultrapassando apenas ligeiramente os 4 W.

Neste carregamento, o consumo de electricidade foi de 6.787 Wh, um pouco superior ao do Xperia S.  Sendo que um 1KWh custa actualmente, na tarifa simples, 0.1393€ + IVA, este carregamento do Nokia N97 ficou assim em cerca de 0.12 cêntimos de euro. Ou seja, com um perfil muito semelhante à experiência anterior, pelo que vamos continuar a testar…

Carregamento de um Nokia N97

Quanto custa carregar o meu telemóvel?

O custo do carregamento do meu telemóvel era uma incógnita, no sentido de que não sabia exatamente esse valor. Sabia que era muito pouco, pois o medidor de energia indicava o consumo de poucos Wh, mas o totalizador do aparelho de medição não tinha precisão suficiente.

Munido de um novo equipamento de medição, estou agora melhor preparado para fazer uma perseguição aos consumos de energia. Ele permite efectuar até 2 medições por segundo, tendo uma resolução de 1mA, ou seja cerca de 0.2W.

A primeira vítima foi assim o carregador do telemóvel Xperia S. Como habitualmente, deixei-o descarregar até aos 40%. Depois, efectuei o carregamento, o qual demorou cerca de hora e meia. O resultado é o gráfico abaixo.

Da análise do gráfico tiram-se várias conclusões interessantes:

  • Quando se liga o carregador à corrente, há um pico de consumo, que dura menos de um segundo.
  • O início do carregamento é o que mais energia consome. Há uma descida linear, que depois é substituída pelo que parece uma exponencial negativa.
  • Após as 19:20 do gráfico, os valores oscilam ligeiramente entre os 0mA e 2mA, valores que são registados, mesmo quando nada está ligado ao equipamento de medição. Confirma-se assim que o consumo dos carregadores, quando não estão a carregar, é muito, muito pequeno.

Calculando o total do consumo, chega-se a um valor de 5.86 Wh. Sendo que um 1KWh custa actualmente, na tarifa simples, 0.1393€ + IVA, cada carregamento do meu telemóvel fica-me assim em 0.1 cêntimo de euro! Como carrego o telemóvel de dois em dois dias, o custo de carregamento do telemóvel ao longo do ano ficar-me-á por menos de 20 cêntimos de euro. Fico assim a pensar se vale a pena esforçar-nos na poupança da bateria, embora aumente a autonomia recorrendo a vários truques? Ainda assim, é cerca de metade do valor que havíamos referenciado para o iPhone 3G, embora em circunstâncias distintas.

E se de repente uma revista lhe oferecesse um telemóvel

Há empresas capazes de tudo para publicitar os seus produtos. Esta empresa queria oferecer o acesso à informação na sua conta de Twitter dentro de uma revista e o que é que fez? Colocou um telefone dentro da revista.

Os senhores do vídeo vão passar um bom bocado a desmontar tudo para descobrir um clone de Android lá dentro. Cá por casa já desmontámos brinquedos oferecidos no McDonalds para retirar peças, como leds e sensores, e fazer com elas outras coisas, mas nunca nos calhou um telemóvel inteiro.

Hora certa no Android

Acertando relógio

Preparado para começar a utilizar os sensores do meu telemóvel, decidi verificar se tinha a hora certa, para que os registos fossem o mais correctos possíveis. O conceito de hora certa é muito importante quando se efectuam registos, embora o conceito da hora certa seja particularmente complexo, como podem constatar neste magnífico documento. Para quem quiser saber a hora certa em qualquer momento, há vários sites na Internet, sendo possível obter a hora legal em Portugal neste URL.

Quando fui verificar se o meu Android tinha a hora certa, estava 30 segundos adiantado. Depois de acertar as hora e os minutos, e carregar no botão de acertar ao segundo certo, pensava que estava pronto para começar. Mas 30 segundos depois, constatei que o Android já havia saltado um minuto! Nem queria acreditar, sobretudo depois de novo acerto, e passados umas dezenas de minutos, quando constatei que é uma falha inconcebível dos Android!!!

Ainda tentei verificar se o meu operador, a TMN, já forneceria a hora ao telemóvel, pois este tem uma opção que o suporta. Também não resultou! Felizmente, no link do parágrafo anterior, há cerca de um mês, um utilizador colocou uma dica interessantíssima: se se atrasar o relógio dos Android mais de UM ANO, desligar-se o telemóvel e voltar a ligar, o Android acerta a hora certinha, e isto se estiver ligado à Internet.

Experimentei, e funcionou tal como anunciado. Finalmente tinha o telemóvel com o tempo certo ao segundo! Já estava preparado para começar a fazer registos como deve ser. Entretanto, actualizei finalmente o firmware do telemóvel, que há cerca de dois meses atrás apenas suportava o Android 2.3. Agora, com o Android 4.0.4, estes problemas desapareceram, e até já sincroniza automaticamente com o operador…

Sensores no Android

Dados do sensor do telemóvel

Depois de termos falado do acelerómetro do telemóvel, descobri que ele tem mais sensores do que pensava! Depois de algumas pesquisas descobri a app AndroSensor. Ela reune vários indicadores dos varios sensores do telemóvel, sendo alguns verdadeiros achados, como é o caso do nível de ruído. Também interessantes são a intensidade do campo magnético e o nível de luminosidade.

Os sensores não se comparam porventura a sensores profissionais, mas servirão para umas experiências interessantes. Algumas outras apps tratam os diferentes sensores de forma individualizada, como este para os campos magnéticos, ou esta que funciona como bússola. De qualquer forma, o AndroSensor tem a grande vantagem de gravar os dados, essencial para as nossas experiências…

Guardar os cabos para transporte

Com a quantidade de zingarelhos (como lhe chama a amiga Teresa C.) com que andamos hoje em dia, entre cabos de bateria, headphones e cabos de dados há uma seria hipótese de se tornarem todos num esparguete inútil, como explica o senhor aí em cima na apresentação durante dolorosos 30 minutos de toda uma lista de what not to do durante uma apresentação.

Andámos a pensar em formas mais práticas de transportar as coisas que suportam os nossos hábitos para férias, mas o site Life Hacker tem uma teoria interessante de como evitar que os cabos para isto tudo se tronem no esparguete inútil com as caixas de óculos.  Os headphones, aqueles pequenos de por dentro do pavilhão auricular, experimentem colocá-los em algo que não lhes permita andar a passear e vão ver que dá o mesmo resultado.

O A.Sousa já nos tinha falado sobre a arrumação dos cabos debaixo da mesa, mas a discussão sobre cabos já não é nova entre nós. Cá em casa estou a usar as caixas de origami também para os cabos quando os guardo, mas convenhamos que as caixas de papel dobrado, por muito resistentes que sejam, não resistem como resistirão as caixas rígidas para os óculos.