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Carregar um telemóvel na televisão do hotel

Cabo para carregar telemóveis com múltiplas fichas

Cabo para carregar telemóveis com múltiplas fichas

Quando vamos dormir fora, muitas vezes esquecemos-nos de coisas simples, mas sem as quais já não passamos. Quando se esquecerem do carregador do vosso telefone, qualquer cabo serve, mas nem sempre há onde ligar o cabo.

Os hotéis são hoje equipados na sua grande maioria com televisões que já oferecem uma porta USB para vermos os nossos conteúdos de um disco externo. Ora esta porta também dispensa energia que podemos utilizar para carregar o telemóvel.

Pessoalmente tenho um cabo de carregamento do telemóvel sempre no carro, por isso, quando me esqueci do carregador, tudo o que tive de fazer foi ligar o cabo à porta USB da televisão e deitar-me a ver televisão.

Mais bugs graves no Android!

Há uns dias voltou a surgir mais um problema grave no sistema operativo Linux. Mas, enquanto na maioria dos PCs é possível actualizar o Linux de forma fácil, o mesmo não se verifica no Android. Segundo os investigadores que descobriram o problema, 66% dos Androids estarão vulneráveis, embora tal seja discutido.

O problema de muitos de nós não podermos actualizar os nossos equipamentos electrónicos começa a tornar-se demasiado grave. Já o havíamos referido neste artigo do Stagefright. Agora volta a acontecer, e não admira que as pessoas a mudar para os iPhones seja cada vez maior!

Um site que acompanha a evolução destas falhas no Android é o AndroidVulnerabilities.org. Eles produzem um gráfico muito interessante, visível abaixo, que permite ver qual a percentagem de dispositivos seguros, e os inseguros, ao longo dos últimos anos. Como podem observar, a grande  maioria permanece insegura:

Evolução vulnerabilidades em Android

Evolução vulnerabilidades em Android

Sensibilidade à rede de smartphones vs. telemóveis antigos

Há muitos anos que os telemóveis deixaram de ter antena exterior

Há muitos anos que os telemóveis deixaram de ter antena exterior

Todos temos a noção de que os telemóveis antigos tinham maior autonomia. Talvez porque a bateria fosse maior, mas certamente porque o telemóvel pouco mais fazia do que chamadas e mensagens…

Mas há outro aspecto ao qual ainda não tinha dado muita atenção. Segundo o regulador inglês Ofcom, os telemóveis actuais não são tão bons nas comunicações de voz e sms como os de há uma década.

O estudo, que foi efectuado em condições controladas, chegou à conclusão que alguns smartphones chegam a precisar de um sinal 10 vezes mais intenso que o de equipamentos mais antigos. Em média, precisam de um sinal 7 vezes mais intenso. Este teste, que foi efectuado em redes 2G, teve como um dos motivos o facto dos telemóveis actuais terem comportamentos menos satisfatórios em ambientes rurais, onde as antenas dos operadores são mais dispersas. Mas, mesmo em 3G, alguns equipamentos têm um comportamento abaixo do mínimo requerido pela GSMA.

O estudo enuncia algumas das razões para o pior comprtamento dos smartphones. Uma delas está relacionada com o tipo de material utilizado nos dispositivos móveis, agora com muito mais metal e vidro, em vez do plástico de antigamente, muito mais “amigo” do espectro radioeléctrico que assegura as comunicações móveis. A forma como se pega no telemóvel também tem impacto (que o diga o iPhone 4), e como a maioria dos utilizadores desconhece onde está a antena interna do telemóvel, não têm forma de saber qual é o posicionamento ideal…

Supercomputador numa mão

Quando comprei o meu telemóvel há uns anos, numa pechincha extraordinária, fiquei intrigado com o seu poder de cálculo. Uns dias depois descobri que o seu poder de cálculo era maior que o do computador mais potente quando entrei na Universidade, há quase três décadas atrás.

Esse sentimento de descoberta voltei-o a sentir quando vi o excelente infográfico reproduzido abaixo, da autoria do site Fonebank. Referencia vários aspetos que já revelamos aqui no site, nomeadamente várias extrapolações da lei de Moore. As comparações são igualmente bem interessantes, pelo que vale a pena dar uma vista de olhos:

supercomputer pocket

Protejam os vossos Androids do Stagefright

stagefrightFoi descoberto recentemente um grande buraco no Android, e que afecta basicamente todas as versões. Ainda não se sabem todos os pormenores, mas não falta muito. O buraco pode permitir a um estranho tomar conta do nosso telemóvel. Concordo em que é o pior bug de sempre no Android. Comparado com este, o que referimos neste artigo é uma brincadeira de crianças. Para isso, só precisam de saber o nosso número e enviar-nos um MMS à medida. Pouco podemos fazer para evitá-lo.

O problema existe em 950 milhões de telemóveis Android. E em teoria, podiam ficar todos contaminados e muito depressa… Basta pensar no Slammer. Basta imaginar que bastaria enviar um MMS para a primeira vítima, e depois o vírus poderia enviar para todos os contactos da primeira vítima. E por aí fora…

A probabilidade disto vir a acontecer num futuro não muito distante não é desprezável. E embora não haja, que eu saiba, um workarround para correção do problema por parte do Google, uma possibilidade é retirar a capacidade de receber MMS. Na verdade, como não os utilizo, eu já retirei a capacidade de me enviarem MMS.

Para fazer isso, é preciso ir às configurações do Android, e retirar o APN de mms. Notem que ao fazer esta configuração, a sua reposição não será fácil e dependerá de operador para operador. No meu Android foi ir a “Settings”, depois a “Mobile Networks”, e a “Access Point Names”, e retirar o alusivo a MMS. O processo está bem descrito nas respostas deste artigo. Adicionalmente, na app de Messaging, nos Settings, retirei a selecção em “MMS auto download”.

Infelizmente, estes problemas de Segurança estão a aumentar desmesuradamente. No outro dia falamos no hacking de carros, mas há muito mais. É que onde há tecnologia, os problemas estão lá, à espera de ser explorados…

Battery Monitor

Battery Monitor é uma app para Android que comecei a utilizar há algumas semanas. Desde o início, utilizava a informação disponibilizada pelo próprio Android, mas tal foi-se revelando insuficiente.

Este Battery Monitor revela um conjunto muito significativo de informação, mesmo na versão não paga. O que mais me chamou a atenção foi o registo histórico mais alargado. E regista dados para além da percentagem de bateria disponível, incluindo valores de mA, mW, mV e temperatura.

Para além dos gráficos serem bastante bons, como o exemplo abaixo evidencia, é também possível fazer zoom e dar-nos uma previsão gráfica de qual a autonomia esperada. Faz igualmente um conjunto de estatísticas, que também já observamos noutras apps, nomeadamente que processo estão a consumir mais recursos.

A app tem bastante potencial que ainda não explorei. Gostava por exemplo de comparar com dados que recolhi no passado, como foi o caso deste artigo. Pelo que li, pode também servir para avaliar da qualidade dos carregadores, e mesmo dos cabos utilizados…

Battery Monitor no meu telemóvel

Battery Monitor no meu telemóvel