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103ª receita: a do ketchup caseiro e do espião da televisão

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana estivemos a falar novamente no espião da televisão, agora com a possibilidade de transformar a nossa televisão num zombie ao comando de um flibusteiro que pirateie o sinal de televisão.

Terminámos a falar sobre ketchup e como pode ser feito em casa por ser uma receita de molho muito simples e sem necessidade de conzinhar.

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O espião na TV que rouba funcionalidades

The Man From U.N.C.L.E. - One Spy Too Many by MidCentArc

The Man From U.N.C.L.E. – One Spy Too Many by MidCentArc

Não satisfeitos com a prática de espiar os seus utilizadores de televisões ligadas à internet, a LG decidiu que se não aceitarmos as regras deles, transmitidas através de um End User License Agreement (EULA), deixamos de ter acesso a algumas das funcionalidades que o televisor prometia. Estamos a falar de envio de informação de uso da televisão de volta para a nave mãe.

Seria tudo dentro da normalidade se o EULA nos fosse dado a ler antes de pagarmos pelo eletrodoméstico, mas este só apareceu ao utilizador que reporta a situação já 2 anos depois dele ter adquirido o aparelho e só depois de um upgrade ao sistema. Com o upgrade o utilizador perdeu funcionalidades como o leitor de conteúdos da BBC ou o Skype. O que é reportado é que o EULA era da televisão e não dos serviços que o utilizador perdeu, pelo que a história ainda é mais estranha…

Mas se pensam que ficou por aqui, desenganem-se. O texto do EULA diz que mesmo que o utilizador decida não aceitar os termos de perda de privacidade e com isso perder as funcionalidades que anteriormente tinha, o sistema mesmo assim continuará a enviar informação de uso de volta para a nave mãe.

A lista de informação que a televisão envia de volta para casa é extensa e segundo o artigo que refiro contém:

  • Nome do canal ou programa que vemos;
  • Pedidos de visualização de conteúdo (imagino que pay-per-view);
  • Termos utilizados nas pesquisas por conteúdo;
  • Detalhe de ações efetuadas enquanto vê televisão (e.g. Play, Stop, pause, etc.)
  • Duração dos conteúdos vistos;
  • Método de input (e.g. RF, Component, HDMI); e
  • Termos de pesquisas gerais.

Com tanta informação a enviar, pergunto-me se o equipamento algumas vez chega a ter recursos disponíveis para mostrar conteúdos televisivos ao seu dono. Enfim…

100ª emissão: a do espião na televisão que rouba funcionalidades e do disco rígido no congelador

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Esta semana indignamos-nos mais uma vez com o espião da televisão que, para além de espiar o dono, ainda lhe rouba funcionalidades se ele não aceitar o acordo de utilização após o UpGrade.

Terminámos a falar de discos rígidos do computador no frigorífico e de avarias nas viagens entre as estrelas.

Esta é a nossa emissão quasi-semanal número 100, o que é um feito considerável para um blog que era para ter durado 1 ano. Durante este tempo todo falámos que mais do que poupar. Falámos em fazer melhor aquilo que sempre fizemos da mesma maneira.

A todos os que nos acompanham, obrigado por estarem aqui connosco.

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Poupanças nos documentários

Era um grande adepto de documentários, especialmente os de Natureza. Até que, com evidente choque, descobri a semana passada que nem tudo o que passa nesses documentários é assim tão, digamos, natural…

O artigo que me chocou é de um jornal espanhol e chama-se apropriadamente o lado obscuro dos documentários. A descoberta mais chocante desse artigo foi descobrir que a imagem de uma águia a transportar uma cabra para o seu ninho, da série “El Hombre y la Tierra“, que marcou a minha adolescência, estava afinal, digamos, adulterada. Para quem não conhece, ou não se lembra, a cena era a seguinte:

Segundo Fernando Rodriguez Jimenez, que escreveu o livro “Asi se hizo el Hombre y la Tierra”, e se justifica aliás no seu blog, a cabra foi morta e enchida com papel para a tornar mais leve, sendo depois transportada pela águia para o ninho… Não consegui obter o trecho do livro, mas vários comentários na Internet atestam o facto. O próprio programa explica como é que se treina estas maginíficas aves, conforme podem ver neste trecho disponibilizado pela televisão espanhola.

O documentário a que aludia o artigo inicial do El Mundo era “Shooting in the Wild“, de Chris Palmer. Chris é ele próprio um realizador de documentários, e por isso sabe do que fala. Vejam como na entrevista a seguir ele revela muito dos truques por detrás dos documentários:

Várias das montagens me chocaram. As filmagens dos lobos. O esqueleto da orca. Mas o pior foi mesmo saber dos lemmings. Um filme da Disney, White Wilderness, teve a ideia brilhante de atirar esses roedores fofinhos por uma escarpa abaixo! O documentário, que ganhou o Óscar para melhor documentário de 1958, ajudou a propagar a ideia de que os lemmings se suicidavam, quando na verdade se sabe que não é assim!

A ideia de poupar dinheiro e tempo nestes domínios é uma ideia que me repugna profundamente! Vou passar a olhar os documentários de outro modo. Aliás, desconfio que nunca mais acreditarei piamente em nada que me transmitam por esta via…

97º ardil: o dos lemmings que não se suicidam e do Benfica que não melhora a economia

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Esta semana ouvimos os mitos da nossa juventude a ser desfeitos com a revelação de que afinal os lemmings não se suicidam e que os troféus do Benfica não melhoram a economia.

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As instruções fazem falta a todos

XBMC Media Center

XBMC Media Center

A falta de instruções experimentadas é um dos problemas quando tentamos fazermos as coisas por nós próprios. As minhas experiências cá em casa são pequenas evoluções das experiências que outros fizeram e por isso dependo dos registos que encontro na Internet para dar o passo seguinte. Nestas coisas das experimentações, nem tudo são sucessos.

O Raspberry Pi cá de casa é o nosso Home Teather desde que entrou pela porta. A instalação do XBMC permitiu a utilização dos filmes de DVD sem ter de andar a meter e tirar discos. A questão é que depois de colocar o filme num XBMC era preciso andar pelos vários clones que tenho cá em casa a atualizar um a um porque, embora os conteúdos estivessem partilhados no Router WiFi, a base de dados era de cada computador onde instalámos um XBMC.

Isto é relevante porque o trabalho com o filme era feito num computador, mas as ações para a informação ficar disponível tinha de ser feita em todos: adicionar o filme, classificar e identificar se estava visto ou por ver e nos casos dos filmes dos adultos, configurar as legendas.

Já perdi algum tempo de roda das instruções na Internet para construir esta integração, mas falhei redondamente. A Wiki do XBMC mantém um conjunto de instruções para partilhar as configurações da biblioteca do XBMC. Espero que tenham mais sucesso do que eu. Tomo nota aqui das causas prováveis:

  • Versão de XBMC diferente ter modelo de dados diferente;
  • Raspberry Pi estar a dar um erro que não aparece nos logs.