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Consumo de energia e emprego

Energy consumed and number employed by Eugene Chudnovsky

Energy consumed and number employed by Eugene Chudnovsky

O A.Sousa enviou-me este artigo por causa da possível correlação entre o consumo de energia e o emprego. A ideia em si é interessante, embora fosse necessário mais uma investigação para perceber quem vinha primeiro: se o consumo de energia, se o emprego. O artigo é de um professor de física da Universidade de New York. A correlação indicada existirá, mas o racional é o do ovo e da galinha: cresce primeiro o investimento ou o custo da energia?

Fomos ver como se comportava o consumo de energia em Portugal através de uma análise rápida com os dados do Portada e o que saltava logo à vista era o comportamento deste consumo com a natalidade.

Consumo de energia e natalidade

Consumo de energia e natalidade

Poderá conjeturar-se que a natalidade ou o investimento poderão ter uma relação? Projetámos um gráfico com os dados da taxa de natalidade e do consumo da energia. Convenhamos que o frio que está afeta muito mais a natalidade que a televisão, ou por outro, a relação será inversa: mais frio e televisão será igual a menor natalidade. O investimento tem um comportamento que acompanha com alguma proximidade o mesmo movimento do consumo de energia e da natalidade, mas com uma tendência diferente no inicio do século XXI.

Energia, Natalidade e investimento

Energia, Natalidade e investimento

Portugal estava em crescimento no final do século XX, mas o gráfico mostra que entra no ano 2000 numa fase clara de redução do investimento enquanto o consumo de energia subia e a natalidade já demonstrava um fraco crescimento. Com conhecimentos de estatística mais aprofundados poderíamos confirmar se esta tendência expressa pelo gráfico poderia vir de uma relação direta entre o investimento e o consumo de energia.

Se tentarmos comparar estes dados com o custo de energia… e digo “tentarmos” por ser tarefa difícil a partir de algumas origens de dados… Então vamos ter um gráfico que torna ainda mais difícil a compreensão do funcionamento de certas decisões do ponto de vista da criação de investimento. Os dados são a tentativa possível de cruzamento dos dados do Pordata e da ERSE.

Energia, Natalidade, Investimento e custo de energia

Energia, Natalidade, Investimento e custo de energia

O gráfico, a partir dos dados possíveis, parece apontar para um custo da energia que se movimente no sentido oposto dos acontecimentos. Isto parece ilustrar como há coisas que não seguem lei nenhuma, muito menos a do mercado.

Teste o seu cérebro

Teste o seu cérebro” é o nome de uma série da National Geographic, cujos três primeiros episódios foram emitidos há dois anos nos Estados Unidos, mas que chegou a semana passada aos canais de cabo em Portugal. Seguem-se mais doze episódios, que foram entretanto produzidos. Tropeçamos por acaso no programa no meio do zapping, e ficamos deveras impressionados.  Há muito tempo que uma série não me interessava tanto.

O que a série, “Test your Brain” no original de 2011 e agora designada “BrainGames“, tem de especial é a forma como nos explica os truques que regem o funcionamento do nosso cérebro, e como o podemos fintar. O site tem alguns exemplos que são interessantes, mas a série complementa com desafios, autênticos truques de magia, e algumas experiências em que todos podemos participar.

Alguns dos temas até já aqui os abordamos, dos quais destaco dos primeiros episódios a problemática de paralelização simultânea de tarefas.

Porque a série é tão interessante, deixo aqui as próximas exibições, entre hoje e amanhã, bem como o primeiro episódio integral em vídeo:

16/9

  • 23:00 – 23:23
  • 23:23 – 23:48

17/9

  • 03:44 – 04:07
  • 04:07 – 04:30
  • 09:54 – 10:18
  • 10:18 – 10:42
  • 17:22 – 17:48
  • 17:48 – 18:10
  • 20:32 – 20:56
  • 20:56 – 21:20
  • 23:00 – 23:23
  • 23:23 – 23:48

Contos do Vigário

Contos do Vigário” é uma série da BBC que passa na SIC Radical, e que nos alerta para alguns de muitos esquemas que por aí grassam. Mais de que típicos contos do vigário, alguns são mesmo demonstrações de verdadeiros actos criminosos.

Para quem não conseguir ver a série na SIC Radical, podem ver o respectivo canal do Youtube. Dois exemplos são visíveis abaixo.

Os responsáveis da série não se livram de queixas de pelo menos alguns dos episódios serem encenados. Mas, mesmo assim, vale a pena verem para confirmarem como podemos facilmente cair numa série de cenários com resultados potencialmente muito nocivos. É que eles andam por aí… E livrem-se de terem ideias, porque a sua execução colide com a lei…

Mensagens da televisão

No Correio da Manhã, a semana passada, li uma notícia interessante. As mensagens que os tele-espectadores enviam para os diferentes concursos televisivos valeram à TVI e SIC uma média de 5.3 milhões por mês…

Nos três primeiros meses de 2013, nesta rúbrica, a dona da TVI facturou quase 10 milhões de euros, enquanto a SIC teve proveitos superiores a 6 milhões de euros. Em ambos os casos representa uma subida face a valores anteriores. Em 2012, durante todo o ano, as duas estações televisivas arrecadaram 53.2 milhões à custa de mensagens e chamadas.

Os programas que mais contribuem para este bolo incluem o ‘Big Brother VIP’ (TVI) e ‘Splash! Celebridades’ (SIC). Mas outros programas incluem:

  • A Tua Cara Não Me É Estranha
  • Você na TV!
  • A Tarde é Sua
  • Vale Tudo
  • Formigueiro

Cá em casa, ninguém contribui para estes peditórios. E como a média do ano passado foi de 5 euros por Português, fico a pensar que algumas pessoas dispenderão autênticas fortunas, na esperança de que lhes saia alguma coisa. Poupar também significa não enveredar por mais este tipo de jogo de azar, que já vimos que não funciona no Euromilhões ou nas raspadinhas. Porque também aqui, quem fica a ganhar são as televisões…

50ª tabela: a do RaspBMC, dos contadores de eletricidade e das tabelas de produtos hortículas

Podcast do Poupar Melhor

Nesta edição digo tudo o que me vai na alma sobre o Apple TV, os interfaces gráficos de utilizador dos televisores e porque uso o XBMC para melhorar isto tudo.

O A.Sousa conta-nos como andou a compilar umas tabelas que nos permitem ver a melhor altura para comprar e consumir frutas e produtos hortículas. Falamos também de um site que nos diz como fazer a leitura do contador de eletricidade.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes.

Play

Zero TV

TVNão ter televisão em casa ainda é qualquer coisa muito incompreendida. Conheço dois casos interessantes. E sim, não estamos a falar em abdicar do serviço pago de televisão, mas sim da televisão!

A Nielsen, empresa internacional que mede o que os consumidores vêem, nomeadamente na televisão, elaborou há um mês uma análise muito interessante sobre os 5% de Americanos que não vêem TV. Em primeiro lugar, nos últimos anos, a tendência dos que abdicam da televisão é claramente crescente. São actualmente mais de 5 milhões nos Estados Unidos, mais do dobro dos 2 milhões de 2007. Apesar disso, mais de 75% têm todavia um receptor de televisão em casa, mas sobretudo utilizados para visionamento de DVDs, jogar vídeo-jogos ou navegar na Internet.

Quando se fala de visionamento de vídeos, 37% desse grupo fazem-no a partir de computador, 16% a partir da Internet, com percentagens menores a partir do telemóvel e tablets. Observando os números em maior detalhe, percebe-se que são os mais jovens que mais estão a abdicar da televisão.

Olhando para mim, cada vez mais me vejo a pertencer a este grupo. Não é só uma questão de custos ou perda de tempo. É simplesmente a televisão actual não responder às minhas necessidades, objectivos e pretensões… Ao contrário de Youtubes e afins…