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Análise de consumo a uma box satélite MEO

Há cerca de duas semanas havíamos referenciado a análise que David Martins, autor do blog “O engenhocas“, havia efectuado a uma box de satélite.

Como há boxes e boxes, David Martins efectuou uma nova análise, desta vez a uma box satélite MEO. Mais uma vez constatou que o consumo é praticamente idêntico, quer esteja a funcionar, quer em stand-by. E esse consumo é de cerca de 12 W. E como diz o David, “está sempre a consumir, como se não houvesse amanhã e está sempre quente“.

O David preparou mais um vídeo em que exemplifica como a box poderia ter um consumo minimalista. O vídeo está abaixo, e evidencia claramente como seria fácil poupar na electricidade, se os equipamentos estivessem devidamente desenhados. Outros detalhes estão na análise que efectuou.

Consumo de boxes

O ano passado havia referido que a nossa box cá em casa consumia tanto ligada, como em standby. Um problema, porque à mensalidade do serviço acresciam quase 2 euros de electricidade por mês! A solução que encontrei foi a de ter mais um comando, um comando que verdadeiramente desliga a box!

Mas perceber o que estaria a causar isso na box, era algo que era incapaz de descobrir. Não tenho os conhecimentos necessários de electrónica. Foi por isso que há uns dias lancei esse desafio a David Martins, autor do blog “O engenhocas“. Havia tropeçado num artigo que ele efectuara sobre a fonte de alimentação de uma box, e o desafio era tentar perceber porque as boxes realmente têm esse comportamento de consumo?

David Martins, que é estudante de Engenharia Electrotécnica e de Computadores na Universidade da Beira Interior, elaborou uma análise sobre o consumo de uma box em particular, a box de satélite televes. Num primeiro artigo, David confirma que o consumo de electricidade é praticamente idêntico quando está ligado e em standby. Ele explica detalhamente porque isso se verifica, e documenta isso extensivamente de forma fotográfica. David constata que “estes aparelhos não são projectados com vista à poupança“, e que no caso da box analisada, “a box gasta 9.2W e a única coisa de jeito que faz é ter um relógio a funcionar?!?“.

Felizmente, os operadores estão a começar a acordar para o problema. No início deste ano, a ZON anunciou que as novas boxes permitem poupar 30 euros por ano. O que é o mesmo que dizer que quem tiver as mais antigas gasta 30 euros por ano a mais de electricidade! Felizmente, há esperança quando alunos como o David têm facilidade em compreender o que se passa de errado, e apontar mesmo soluções fáceis para o problema. Não deixem de comprovar isso no vídeo abaixo, retirado deste artigo, em que David evidencia claramente a questão. E não deixem de espreitar o blog d’ “O Engenhocas“, pois certamente contribuirá com muitos mais esclarecimentos úteis e educativos.

Extreme Cheapskates

O canal TLC tem umas séries interessantes, e já mencionamos aqui exemplos como o Extreme Couponing e o Hoarding: Buried Alive. Em ambos os casos estamos perante séries que nos levam até determinados limites, que me deixam a mim, normalmente, a pensar de forma muito filosófica.

Mas eu não estava preparado para o Extreme Cheapskates! A tradução do termo cheapskate para português não é fácil, mas sovina parece-me o mais adequado. E é disso que verdadeiramente se trata, quando assistimos a alguns excertos da série, que estreou o mês passado na TLC. Alguns exemplos, como o da mulher que faz xixi para um frasco para poupar água no autoclismo, ou doutra que arranja a mobília nos contentores de lixo, são exemplos que me fazem mais que filosofar. É que estamos a falar de pessoas que não estão propriamente na miséria, mas que em vez disso ainda se divertem?

Enfim, não nos verão aqui no Poupar Melhor a sugerir estas coisas. A poupança é suposta ser divertida, mas não deste género:

SIC Contas Poupança: euros ganhos a poupar

Recebemos um convite para participar na rubrica Contas Poupança do Jornal de 4ª Feira da SIC e pediram-nos que fizéssemos um resumo com alguns dos ganhos em que as poupanças que aconselhamos se podem traduzir. A reportagem passou ontem, no Jornal da Noite da SIC, entre várias reportagens alusivas ao Dia Mundial da Poupança. Para quem não viu ontem, podem ver no filme, algumas dicas que já aqui abordamos no Poupar Melhor.

Filmagens para a rubrica Contas Poupança do Jornal da SIC

Filmagens para a rubrica Contas Poupança do Jornal da SIC

Na altura, o A.Sousa e eu juntámos-nos para sermos entrevistados, mas antes preparámos uma lista com os sound bytes do narrador da peça e que partilhamos convosco. Os sound bytes seguintes não apareceram na reportagem, mas são alguns outros exemplos de ganhos possíveis com as práticas que vos temos vindo a propor.

Adaptar a potência do contador elétrico

  • Baixar a potência de 10,35 kVA a 18,27€ por mês;
  • Para a potência de 6,9 kVA 12,41€ por mês.

Substituir tarifa elétrica plana por tarifa bi-horária

  • Consumo bi-mensal com tarifa plana: 110,86€;
  • Consumo bi-mensal com tarifa bi-horária: 100,47€.

Tomar duche em lugar de banho de imersão

  • Duche de inverno gastam 49,6 litros água e 0,223 m3 gás num total de 17,40 cêntimos;
  • Banho de imersão gastam 149,6 litros água e 0,628 m3 gás num total de 68,31 cêntimos;
  • Duche de verão  gastam 22,2 litros água  e  0,073 m3 gás num total de 8,7 cêntimos.

Lavar os dentes com um copo de água

  • Sem copo: 3,5 litros
  • Com copo: 0,8 litros

Cervejas de 33cl em lugar de minis

  • 1 litro mini ficaria em 2,50€; e
  • 1 litro normal (33cl) ficaria em 1,96€.

Os valores apresentados já incluem IVA e foram calculados com as tabelas existentes à data da realização da entrevista.

A taxa da televisão

Provavelmente, já pensou, ou terá mesmo equacionado o que fazer para deixar de pagar a contribuição áudio-visual, que todos os meses lhe aparece na conta da electricidade. Ou já terá recebido um dos muitos emails sobre o tema que grassam pela Internet.

A minha contribuição

O que vulgarmente se conhece pela taxa de televisão, teve a sua origem nos finais de 1957, com o Decreto-Lei 41 484, de 30 de Dezembro de 1957. A taxa há umas dezenas de anos era por aparelho receptor. As confusões por essas alturas eram muitas, como aliás se pode ver no preâmbulo do Decreto-Lei 389/76. Nesse ano de 1976, instituiu-se que a taxa seria paga na conta da electricidade, com 10 escudos mensais para todos os consumos anuais entre os 120 kWh e 240 kWh, e de 30 escudos mensais para consumos anuais superiores a 240 kWh

Em 1982, a taxa duplicou. No ano seguinte, para os que consumiam mais de 240 kWh anuais, a taxa subiu de 60 escudos mensais para 100 escudos mensais. Em 1984, a taxa passa a ser de 25 escudos para consumos anuais entre 120 kWh e 240 kWh, e de 125 escudos mensais para consumos anuais superiores a 240 kWh. Em 1989, o limite da isenção passa a ser para os consumos anuais até 270 kWh, passando a taxa a ser definida pelos Ministros, em vez de nos Decretos-Lei. Em 1990, o limite da isenção passa a ser de 400 kWh

A lei actualmente em vigor e que regula esta taxa é a Lei 30/2003. Ela mantém o limite da isenção nos 400 kWh, apesar do cada vez maior consumo de energia eléctrica nas nossas casas. Fixa o valor mensal da contribuição em € 1,60, isentando “do pagamento da contribuição para o áudio-visual os consumidores não domésticos de energia eléctrica cuja actividade se inclua numa das descritas nos grupos 011 a 015, da divisão 01, da secção A, da Classificação das Actividades Económicas – Revisão 3 (CAE – Rev. 3), aprovada pelo Decreto-Lei 381/2007, de 14 de Novembro, relativamente aos contadores que permitem a individualização de forma inequívoca da energia consumida nas referidas actividades”.

Dois anos depois, o Decreto-Lei 169-A/2005 extende o pagamento a todos os consumidores de energia eléctrica! Em 2010, através do Decreto-Lei 107/2010 isentam-se determinadas actividades económicas associadas à agricultura

Entretanto, pelas facturas cá de casa, a contribuição mensal tem vindo a subir. Destaque para a subida entre 2010 e 2011, para compensar a redução das indemnizações compensatórias à RTP.

  • 2005: 1.63+0.10 €
  • 2008: 1.71+0.10 €
  • 2010: 1.74+0.10 €
  • 2011: 2.25+0.14 €

Resumindo, se pensa que se pode safar da taxa de Televisão, está bastante longe de o conseguir. Conseguir gastar menos de 400 kWh por ano é praticamente uma missão impossível. Mas é uma meta que podem tentar atingir aqueles que têm, por exemplo, uma casa fechada durante grande parte do ano. Ou então, algum esquema ligado à agricultura… Para os restantes, a única solução, por enquanto, é continuar a pagar… Tal como se faz, de formas distintas, em outros países

26ª lista: a da liberalização do mercado de eletricidade, a das taxas de televisão e a dos métodos de ter as coisas feitas

O Poupar Melhor já está no iTunes

Esta semana o A.Sousa conta-nos como a liberalização do mercado de eletricidade se pode transformar numa perca de poupança, mesmo para aqueles que têm tarifa bi-horária.

Estivemos a falar sobre os métodos de ter as coisas feitas, mesmo aquelas que nos lembrámos de fazer há mesmo muito tempo e de como ter listas ajuda a não nos lembrar-mos delas quando não podemos tratar delas.

Falamos também de como as taxas de televisão podem ser evitadas para quem pague valores anuais abaixo do limite legal estabelecido para o pagamento da taxa audio-visual.

Agradecemos a quem nos ouve e que usa o iTunes que nos deixe o vosso comentário ao Podcast.

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