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Temperaturas na Cozinha no Verão

Os leitores habituais do Poupar Melhor sabem que eu controlo frequentemente as temperaturas na cozinha. Algumas das experiências mais recentes envolvem a monitorização durante uns dias particularmente quentes, bem como a observação do impacto da criação de uma corrente de ar.

Nos primeiros dias deste mês deixei os termómetros outra vez na cozinha, na extremidade oposta à janela. O termómetro representado no gráfico abaixo a azul ficou quase rente ao chão, enquanto o representado a vermelho ficou dois metros mais acima.

Como podem observar, a evolução característica do frigorífico é visível nas temperaturas do tecto da cozinha. A temperatura junto ao tecto continua a ser sempre superior à do chão, enquanto a temperatura inferior regista claramente uma maior variabilidade, respondendo muito rapidamente à abertura da janela, que se observa especialmente ao início da noite de 2 de Agosto.

A evolução destas temperaturas faz-me pensar na utilidade que daria ter uma saída de ar junto ao tecto da cozinha. No Verão, essa saída de ar seria um escape óptimo para o ar mais quente, embora no Inverno tivesse que ser uma saída que pudesse ser fechada. Faz-me pensar nos ventiladores que existem tipicamente nas casas de banho… Alguém já viu algum numa cozinha?

Temperaturas Cozinha no Verão

As temperaturas de uma caixa de tejadilho

Quando vamos de férias mais prolongadas, a caixa de tejadilho costuma ir connosco. Uma das dúvidas que me assolava era quanto mais quente era a temperatura dentro da mala de tejadilho, quando comparada com a temperatura da bagageira.

Para fazer a comparação, na partida para férias coloquei um termómetro na bagageira e outra na caixa de tejadilho, ambos do mesmo lado direito do veículo. A viagem foi num dia de algum calor, de Lisboa para o sotavento algarvio. A viagem pela A2 terminou antes de Grândola, quando já se verificava pára-arranca. O resto da viagem pelo IC2 mostrou-se muito tranquila, onde aproveitamos para almoçar muito melhor que nas estações apinhadas da A2. Em Faro acabamos por ir às compras e atestar, poupando 16 cêntimos por litro.

Toda esta descrição serve para contextualizar o gráfico abaixo. A vermelho está a temperatura na caixa de tejadilho, enquanto o azul representa a temperatura na bagageira. Fiquei surpreendido com a pequena diferença de temperaturas entre a bagageira e a caixa de tejadilho, que muitas vezes não supera um grau centígrado. Esperava que o ar condicionado da carrinha tivesse um impacto fresco na bagageira, dado que há continuidade entre o habitáculo e a bagageira, mas tal verificou-se apenas na parte inicial do trajecto do IC2, e na parte final do percurso. Em alguns momentos verificaram-se mesmo temperaturas mais baixas na caixa de tejadilho…

Há muito factores a influenciar certamente as temperaturas medidas, incluindo a orientação do Sol, a temperatura exterior, e aparentemente a própria velocidade do automóvel. Vou continuar a investigar estas variáveis, para perceber qual é realmente a zona mais fresca, e como podemos evitar uma maior subida de temperatura…

Temperaturas na caixa de tejadilho e bagageira

Temperatura da água do mar

Uma das coisas de que eu gosto é de água do mar quentinha. E enquanto as previsões meteorológicas são cada vez melhores, quando para estas férias fui procurar as previsões da temperatura da água do mar, não encontrei muita coisa…

Na ânsia de perceber melhor as temperaturas da nossa costa, e de encontrar previsões, o melhor que encontrei foi uma página no site da AEMET, o Instituto de Meteorologia de nuestros hermanos. No nosso IM o máximo que encontrei foi previsões da temperatura da água para algumas cidades. Na página da AEMET podemos ver um mapa do Oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo ocidental, como na imagem que se observa abaixo, de há uns dias atrás, na parte importante da costa e das praias que aos Portugueses mais interessa… Para uma visão mais global do planeta, esta é uma página complementar, e esta página ainda melhor, dado que tem um gráfico animado do último ano, bem como um arquivo dos últimos anos!

Aí dá para perceber que, há uns dias, a temperatura na costa norte de Portugal era particularmente baixa, melhorando para o Algarve, e especialmente para o Sotavento. A situação desde então evoluiu favoravelmente… Por isso, não é uma previsão, mas com a ajuda das previsões do vento, como a que vimos aqui, podemos fazer alguma antecipação. Ainda assim, penso que deverá haver melhores previsões nesta matéria da temperatura da água do mar… O leitor conhece algum site com essa informação?

Temperatura da água do mar

Consumo de um frigorifico emboscado

Frigorifico entre 2 e 6 Julho

Frigorifico entre 2 e 6 Julho

Já aqui vos tínhamos contado que íamos emboscar o meu frigorífico com os aparelhos de medição.

Montadas as armadilhas obtivemos os valores do gráfico acima para a temperatura na prateleira de cima de tudo dentro do frigorífico e mesmo por cima do dito.

Mantenho o aparelho no mínimo, tanto no congelador como no frigorífico propriamente dito porque nunca considerei ser necessário subi-lo ao nível máximo para produzir o frio necessário à conservação dos alimentos. Se as temperaturas internas não fossem já por si alarmantes, o A.Sousa esteve a analisar os dados que recolhemos e enviou-me um email com a frase abaixo:

O teu frigorífico está a consumir quase 5KWh por dia!!! Ou seja, ao fim do mês consome cerca de 146 KWh, o que dá 146*0.1713 = 25 €/mês…

Temos muito que trabalhar para reduzir este consumo, mas também vamos tentar perceber o porquê da variação constante que produz o serrilhado apertado. Este serrilhado é mais visível no detalhe.

A cor vermelha é o gráfico projetado com os valores obtidos do termómetro no exterior e os azuis do termómetro interior. Os picos são as aberturas da porta.

Recuperação do investimento num frigorifico novo

by whyamiKeenan on Flickr via Creative Commons

by whyamiKeenan on Flickr via Creative Commons

Já aqui vos dissemos várias vezes que o frigorífico é o maior consumidor de energia elétrica e até algumas estratégias de reduzir o seu consumo.

Agora, depois do A.Sousa perseguir o frigorífico dele, decidimos que era altura de emboscar o meu frigorífico.

O meu frigorífico já não é novo, tem 2 motores e um estado de conservação indigno de referência no Poupar Melhor, não pelas práticas, mas pelo estado das borrachas das portas que eu teimo em adiar a substituição.

Constatados os factos, nada melhor que, antes de pensar em corrigi-los ou mudar de frigorífico, medir tudo para depois fazer as contas.

Decidimos por isso recolher informação sobre o estado atual de funcionamento do frigorífico e neste momento estamos a registaras variações de consumo de energia elétrica a cada minuto, a temperatura dentro do frigorífico e a temperatura fora do frigorífico.

Os dados vão servir de base de comparação com os resultados de qualquer mudança que se espera seja de melhoria.

 

Temperatura na cozinha numa noite de Verão

Na sequência da monitorização que temos vindo a efectuar ao nosso frigorífico, e tendo em atenção o impacto da temperatura ambiente no consumo do frigorífico, decidimos há uns dias tentar perceber quanto conseguiríamos baixar a temperatura da nossa cozinha.

No primeiro gráfico abaixo podemos observar a evolução da temperatura dentro da cozinha. Na linha a azul podemos observar a temperatura junto à janela, a cerca de 1.5 metros de altura, enquanto a vermelho está representada a temperatura mais no interior da cozinha, à mesma altura, a cerca de 4 metros da janela.

Apesar das temperaturas máximas nos dias anteriores não terem sido elevadas, a temperatura dentro da cozinha permanecia em valores elevados. Ao início da noite, abri as janelas da cozinha, e doutra janela no extremo oposto da casa, criando assim uma corrente de ar. A descida das temperaturas à janela foi imediata e muito significativa, enquanto a descida no interior da cozinha não foi tão substancial.

Antes de deitar, fechei a janela do extremo oposto da casa, anulando assim a corrente de ar, mas mantendo aberta a janela da cozinha. A subida das temperaturas à janela da cozinha foi imediata, tendo-se verificado igualmente uma subida no interior da cozinha. Durante o resto da noite, a temperatura ainda chegou a descer junto à janela, tendo essencialmente estabilizado no interior da cozinha.

Como se pode ver pelo registo das temperaturas para essa mesma noite na zona de Lisboa, visível no gráfico abaixo e também consultável aqui, as temperaturas mínimas foram bastante inferiores. Mas isso não significou um arrefecimento substancial da cozinha, até porque a inércia térmica é substancial. Ainda assim, consegui baixar a temperatura em cerca de um grau, e como cada grau conta no consumo do frigorífico, também assim se poupa electricidade, e se mantém a casa mais fresquinha.