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Jet lag

Cabeça à roda com jet lag

Cabeça à roda com jet lag

O jet lag é uma desordem de sono, que altera o ritmo circadiano, e que tipicamente ocorre quando voamos em longitude de forma rápida, seja de este para oeste, ou de oeste para este. A alteração do ritmo circadiano já a havíamos referido aquando de um artigo sobre a importância de dormirmos melhor. Mas quando toca a voar para sítios mais longínquos, devemos estar preparados para lidar com o jet lag. Percebi isso há muitos anos, numa viagem através de nove fusos horários…

Este artigo da Wikipedia tem uma boa referência para as causas, sintomas e formas de gerir o problema. A minha estratégia habitual é a de antecipar em x dias a preparação, sempre que a viagem vai envolver uma diferença de x fusos horários. O jet lag é pior quando se viaja de oeste para este, porque o corpo tem mais dificuldade em se habituar a um dia mais curto que a um dia mais longo. No sentido contrário, a recuperação tende a levar 30% a 50% menos tempo.

Lidar com o jet lag é algo que dá origem mesmo a estudos complexos, como este, que lida com o problema de colocar tropas em países distantes, com o objectivo claro de chegarem lá frescas. Mas, em circunstâncias normais, o que precisamos são de conselhos rápidos. Este simulador da British Airways é interessante, mas este outro simulador parece ainda mais interessante. Se porventura tiver que fazer uma viagem aérea para longe, através de vários fusos horários, não deixe de fazer a preparação antecipadamente.

Filas do IMTT

Filas IMTT no Porto, via JN

Filas IMTT no Porto, via JN

Foi a terceira vez que tive que ir ao IMTT este ano. Das três vezes, perdi tempo sem conta, passei muito tempo ao frio, e paguei para me deslocar de metro e estacionamento para automóvel.

Antes da primeira vez, ainda tinha passado pela Loja do Cidadão, também com filas imensas, mas antes de ser atendido, até me explicaram que tinha que ir à Elias Garcia. Mas explicaram-me que tinha que ir bem cedo, porque se não, não seria atendido. Por essa altura tive a sorte de ler a crónica de Daniel Oliveira no Expresso. Ainda tentei telefonar, enviar emails, mas aquela instituição deve ser tipo um buraco negro, com a qual a comunicação é impossível.

O que se passa no IMTT é um dos piores espectáculos deste País. E não é só em Lisboa, é pelo menos também no Porto, como a imagem acima documenta, retirada do artigo do JN referenciado.  Da última vez que lá fui, foi porque da segunda vez não pediram um papel, que eu até tinha nessa ocasião! Ineficiência pura e simples dos serviços, que alimenta as filas… E olhando para as taxas fixadas para o IMTT facilmente se percebe que para tornar o “Estado um pouco mais eficaz”, nas próprias palavras do Daniel Oliveira, não é a pôr lá mais pessoas que se vai chegar a algum lado. O que há a fazer é acabar com grande parte destes processos maquiavélicos, que só dificultam a vida das pessoas, com grandes perdas de capacidade produtiva. É que 300 pessoas perderem cada uma 4 horas, representa 1200 horas/homem de tempo perdido, o equivalente a 30 semanas de trabalho de uma pessoa…

Por isso, se tiverem que ir ao IMTT, ou a muitos outros Serviços que funcionam de forma similar, aproveitem para planear uma paralelização de tarefas, pois ao menos podem rentabilizar o tempo que por lá passam…

Controlando os aviões

Exemplo do FlightRadar

Desde que aqui referimos como se pode poupar tempo e dinheiro quando se vai ao aeroporto, que tenho andado a tentar reduzir ainda mais o tempo e dinheiro perdido. Uma das formas óbvias é controlar o tempo de chegada do avião, via site da ANA, e saber quanto tempo se demora a chegar do local onde estamos até ao aeroporto.

Mas, nalgumas situações rapidamente concluí que o site da ANA não era muito preciso. Por isso, procurei outras alternativas. E rapidamente encontrei os sites que fazem tracking de aviões. Como o FlightRadar24, o RadarVirtuel,  e o PlaneFinder, só para citar três. Destes, prefiro o FlightRadar24, pois parece-me que é aquele que actualiza mais rapidamente, sobretudo em Lisboa.

Com os sites anteriores é possível obter mais dados, naturalmente sobre o avião e a sua trajectória passada. Também servem para saber qual é o avião que está a passar por cima. Chega a ser viciante ficar a olhar para os aviões a passar no mapa, e quase nos sentimos controladores aéreos… Mas se quisermos melhorar, podemos então observar sites como o FlightAware. Como exemplo, podem ver os detalhes do voo TAP449, entre Paris e Lisboa, que inclui o historial dos últimos voos, o que permite também programar a hora a que se terá que ir buscar alguém ao aeroporto, em voos regulares, tendo por base o historial recente!

Ainda é todavia possível melhorar mais neste aspecto. Da próxima vez que aterrar em Lisboa vou cronemetrar quanto tempo leva desde que o avião pousa até chegar às Saídas. Assim, deverei conseguir diminuir ainda mais o tempo e dinheiro consumido quando for buscar alguém…

Estacionar sem Via Verde

Estacionar em parques pagos é normalmente um custo que quase todos nós dispensámos. Já referimos aqui no Poupar Melhor alguns truques para evitar ou minimizar o quanto se paga em parques pagos.

Uma das modas mais recentes para incentivar ao pagamento dos parques, e ao mesmo tempo para despistar o seu custo, consiste na utilização da Via Verde para efectuar o pagamento. É verdade que se poupa tempo, e é realmente muito mais cómodo. Conseguimos até pagar o parque sem saber quanto gastamos, e no final do mês, quando nos debitam a dolorosa, quase não nos damos conta…

Há todavia desvantagens. Uma delas está associada às parcerias que determinados locais de estacionamento têm. No Centro Comercial do Colombo, em Lisboa, por exemplo, compras em lojas como o Continente permitem, a partir de um certo montante, descontos no estacionamento. O mesmo acontece em outros parques de estacionamento, mesmo que fora de centros comerciais. Em todos estes casos, se optar pela Via Verde ao entrar, não conseguirá poupar com essas parcerias…

Enquanto a limitação anterior é normalmente bem conhecida, há outra vertente que costuma passar despercebida. Quando se opta pela Via Verde, paga-se desde que se entra no estacionamento até ao preciso momento da saída. O mesmo não acontece quando se retira o ticket, pois nesse caso paga-se o tempo entre entrar no estacionamento e pagar o ticket, não se pagando o tempo que demora a sair.

Esta última vertente pode até ser significativa, sobretudo quando precisa de colocar compras de alguma quantidade no carro, ou quando o estacionamento está um pouco mais longe. E todos sabemos que cada bloco de minutos fica bastante caro, até porque não é por qualquer razão que só a Sonae conseguiu obter em 2011 mais de 21 milhões de euros em parques de estacionamento, embora também fora de Portugal (pag. 51 deste documento).

Ainda mais complexo é controlar o momento da entrada e o período de tarifação. Pode até ser interessante pagar no piso -1, mesmo que o carro esteja no -2, se estiver para entrar no próximo bloco de tempo. Se quiser dar-se a este exercício, tenha todavia presente que há muitos parques de estacionamento em que a hora certa pura e simplesmente não existe, pelo que terá que controlar manualmente a hora de entrada…

Fazer o curso na maior

Capa do livro “Faz o curso na maior”

O assunto deste artigo é relativo a um livro que foi lançado com o título “Faz o curso na maior“. O livro chegou-me ao conhecimento através deste artigo do Expresso, convenientemente chamado “Estuda o mínimo, goza o máximo“. Uma boa entrevista está disponível também na Visão.

O enquadramento inicial deixou-me imediatamente numa de “mixed feelings“. Por um lado, estão bem presentes na nossa memória colectiva a chico espertice da licenciatura do Relvas, e todo o caso da licenciatura do Sócrates. Por outro, porque durante quase toda a minha licenciatura trabalhei, o que não me impediu de passar regularmente e com boas notas a todas as cadeiras. Surpreendentemente, já há 20 anos utilizava muitas das técnicas enunciadas no livro.

O livro é da autoria de Nuno Ferreira, com Bruno Caldeira. Nuno Ferreira é um Professor Universitário, e por isso sabe do que fala. E diz coisas que não esperávamos ouvir de um Professor Universitário.

Há duas coisas que saltam à vista das primeiras páginas do livro. A primeira é relativa às cábulas, e mal posso esperar por ler o livro completo, para comparar as minhas experiências. Fomos uns grandes especialistas de cábulas, e a referência no plural é isso mesmo: o meu grupinho fazia proezas nesse domínio, e da única vez que alguém do grupo foi apanhado, o desenlace foi ainda mais extraordinário! Mas as cábulas servem para aquilo que o Nuno refere, que é a de ajudar a “sistematizar a matéria“. A segunda referência importante do livro é a referência ao princípio de Pareto, um dos princípios principais pelo qual me guio, sobretudo em termos profissionais, e que diz que “80% dos resultados são gerados por 20% do esforço investido”…

Enfim, um livro que promete provavelmente gerar alguma polémica. Mas que, na lógica do Poupar Melhor, ensina aos estudantes como realmente rentabilizar melhor o seu tempo, tornando-os mais eficientes e sobretudo eficazes! Uma boa oferta certamente para os estudantes!

Hora certa no Android

Acertando relógio

Preparado para começar a utilizar os sensores do meu telemóvel, decidi verificar se tinha a hora certa, para que os registos fossem o mais correctos possíveis. O conceito de hora certa é muito importante quando se efectuam registos, embora o conceito da hora certa seja particularmente complexo, como podem constatar neste magnífico documento. Para quem quiser saber a hora certa em qualquer momento, há vários sites na Internet, sendo possível obter a hora legal em Portugal neste URL.

Quando fui verificar se o meu Android tinha a hora certa, estava 30 segundos adiantado. Depois de acertar as hora e os minutos, e carregar no botão de acertar ao segundo certo, pensava que estava pronto para começar. Mas 30 segundos depois, constatei que o Android já havia saltado um minuto! Nem queria acreditar, sobretudo depois de novo acerto, e passados umas dezenas de minutos, quando constatei que é uma falha inconcebível dos Android!!!

Ainda tentei verificar se o meu operador, a TMN, já forneceria a hora ao telemóvel, pois este tem uma opção que o suporta. Também não resultou! Felizmente, no link do parágrafo anterior, há cerca de um mês, um utilizador colocou uma dica interessantíssima: se se atrasar o relógio dos Android mais de UM ANO, desligar-se o telemóvel e voltar a ligar, o Android acerta a hora certinha, e isto se estiver ligado à Internet.

Experimentei, e funcionou tal como anunciado. Finalmente tinha o telemóvel com o tempo certo ao segundo! Já estava preparado para começar a fazer registos como deve ser. Entretanto, actualizei finalmente o firmware do telemóvel, que há cerca de dois meses atrás apenas suportava o Android 2.3. Agora, com o Android 4.0.4, estes problemas desapareceram, e até já sincroniza automaticamente com o operador…