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Valores exorbitantes de portagem?

Numa investigação que fiz, por outras razões, descobri um documento da Brisa, que dá todos os valores das portagens dessa concessionária, para este ano de 2013.  A parte curiosa, das quais a imagem abaixo documenta alguns exemplos, é saber que as taxas entre duas portagens muito próximas, ou entre a mesma portagem, atinge valores exorbitantes! Reparem que alguém que entra em Paderne PV e sai na mesma em Paderne PV, paga a módica quantia de 48.20€. Ou então, que quem entra em Coina pv, e sai em Coina II, paga 20.25€.

O princípio parece-me ser a de que tais percursos são impossíveis, a seguirem-se as regras, nas autoestradas. Que eu saiba, não há forma de inverter numa autoestrada, sem sair e voltar a entrar. Os valores parecem corresponder ao percurso até à outra ponta da auto-estrada, que no caso de Paderne consiste aparentemente em ir de Paderne a Almeirim, e voltar. Curiosamente, não é o percurso de ida e volta mais caro que é possível fazer, pois de Paderne a Elvas e volta, são 2 x 29.75 = 59.50€.

Mas esta explicação não abarca, nem explica, outros casos. Os leitores sabem porque é assim?

Valores de portagens na Brisa

Valores de portagens na Brisa

Via Verde pode tornar-se num beneficio nulo

Identificadores da Via Verde

Identificadores da Via Verde

Sou utilizador satisfeito da Via Verde. Nunca fiz as contas, mas, já que tenho de pagar, pessoalmente prefiro pagar algo extra pela comodidade de atravessar as portagens sem parar.

Já não é a primeira vez que tenho de me dirigir a uma loja da Via Verde porque a caixa deixa de conversar com o recetor na portagem, mas tem sido sempre por causa da pilha. Desta vez foi a caixa que uso na mota.

Há já alguns dias que o pórtico apita por todos os lados. Das vezes anteriores, quando apitava, no dia seguinte mudava de pórtico e já funcionava, mas desta vez foi diferente.

Já deve fazer uma semana que seja qual for o pórtico que passe, apita por todos os lados, mas tenho outras coisas para fazer e como a caixa tem um ano e meio, nunca me passou pela cabeça que fosse da caixa. Fui mandado para pela GNR que me apontou para o senhor da Lusoponte.

Aparentemente era para me fazer um inquérito, mas esteve a conversar com a colega pelo rádio enquanto ela lhe respondia com códigos de resultado de leitura dos pórticos. Os pórticos não estavam satisfeitos. Há que manter os pórticos felizes: “Vai ter de ir a uma loja verificar a Via Verde”. Boa?

Mau… É que “ir a uma loja” implica perder provavelmente todo o tempo que já poupei em passar pelo pórtico. Esta mordomia assim tornar-se nula.

Os identificadores originais ainda os tenho e nunca avariaram. Têm servido para os carros que já tive e foi só mudar os registo, mas para a mota disseram-me que tinha de ter um dos novos.

Como resultado, estive perto de uma hora à espera para ser atendido. Disseram-me que tive azar. Que nem sempre é assim. Infelizmente o aparelho tinha avariado ao fim de 1 ano de uso, mas felizmente avariou dentro da garantia.

Menos mortes nas estradas

Uma campanha da ANSR

Vários jornais destacaram ontem a notícia: as mortes na estrada caíram no ano passado para mínimos de 60 anos. Segundo o balanço provisório da ANSR, os acidentes rodoviários provocaram 580 vítimas mortais em 2012, menos 15.8% que no ano de 2011. Note-se que estes valores são um grande avanço não só sobre 2011 mas também 2010.

Esta é sem dúvidas uma boa notícia! A explicação da ANSR parece-me razoável, pois segundo este link, “avança algumas explicações para a queda nas vítimas mortais, entre as quais a diminuição do número de carros nas estradas, a melhoria da segurança em algumas estradas e a diminuição média da velocidade derivada da crise”.

Para quem anda na estrada, estas explicações são claras. A redução de automóveis a circular é evidente, e para além da crise, em termos genéricos, há que apontar também o elevado preço dos combustíveis. Por outro lado, é perceptível a redução das velocidades praticadas, especialmente em autoestrada. E são cada vez mais os Portugueses a utilizarem estratégias de poupança de combustível, pelo que todos nós poupadinhos damos uma ajuda…

Por isso, para mim, andar com cautela e devagar, mas sobretudo com segurança, sempre foi uma prioridade! E posso avançar que as minhas técnicas de hypermiling já não merecem as apitadelas de há uns anos atrás… Assim, se todos ajudarmos, podemos melhorar ainda mais este número, mesmo que a crise vá embora (que não vai infelizmente acontecer)

Pórticos SCUT das A4, A8, A13, A19 e A33

Portagens SCUT

Mantemos na página Pórticos SCUT no Google Maps um conjunto de mapas com a localização dos pórticos das portagens electrónicas deste País. Essa página contém as principais auto-estradas SCUT a pagar, que operam no regime de portagens virtuais.

Acontece que as portagens nas SCUTs continuam a crescer, e por isso decidimos actualizar a página, com a localização e preço das portagens SCUT. Não foi uma tarefa fácil, até porque o Google Maps mostra várias delas em construção, e há uma, a A33, que nem sequer aparece, em grande parte do seu trajecto! Por isso, algumas das localizações estão sensivelmente a meio dos troços, enquanto não obtemos a localização precisa. Como os números das auto-estradas não nos dizem muito, a seguir enunciamos a sua localização:

  • A4: Troço da A4, a sul de Bragança, que evita a passagem pelo IP4, a norte da cidade;
  • A8: Troço em Leiria, que prolonga a A8 até à A1;
  • A13: Ligação da A23 a Tomar;
  • A19: Troço da variante da Batalha, que liga Leiria à N1 a sul, próximo de S. Jorge;
  • A33: Ligação entre o IC20 (Almada/Caparica) e Coina, futuramente ao IC32

Como se pode ver no mapa acima, já são 88 os pórticos que temos mapeados nas SCUT/auto-estradas portuguesas.

Poupar gasolina andando de mota

Litros aos 100 km

Consumo de gasolina em litros por 100 Kilometros

Já aqui vos disse como me propunha poupar na gasolina e no tempo com uma mota e como já usufrui dessa decisão.

Para controlar os resultados fui mantendo com a ajuda de uma App para o iPhone os registos dos consumos que fui fazendo desde que comprei a mota. Os dados recolhidos são os que partilho aqui convosco.

Aquilo que podem ver é que o consumo oscila entre os 3,4 litros e os 3,7 aos 100 km, o que é justificável pelo tipo de condução que vou fazendo.

A mota que escolhi tem os melhores rendimentos à 6 mil rotações por minuto, o que a leva facilmente a prestações entre os 100 e os 110 km/h, mais que suficiente para auto-estrada.

Yamaha Xmax e 2 capacetes

1 Yamaha Xmax e 2 capacetes por @designerferro

Na cidade, os seus 200 kg de peso equilibram-se lindamente entre o trânsito e a sua aceleração garantem-me distância suficiente de todos os outros condutores para não ter de me preocupar com batidas por trás.

Cortar a curva

Algumas vezes colocam-me desafios interessantes. Um dos últimos foi a de saber quanto se ganharia a cortar uma curva, numa auto-estrada? Não sabia obviamente responder, mas o desafio era interessante, mesmo que provavelmente não represente nenhum ganho significativo, e sendo certo que tal prática viola em determinados casos o código da estrada (eg. quando se circula pela esquerda, sem necessidade). Para responder a este desafio, fui ao Google Maps, donde retirei a imagem abaixo, relativa a um troço da CRIL, próxima da A5:

A circunferência sobreposta sobre a imagem tem um raio de cerca de 600 metros. Note-se todavia que a circunferência não se sobrepõe perfeitamente à auto-estrada, pelo que os cálculos são por aproximação. A curva visível encaixa-se num quarto da circunferência. Sendo (2 x π x r) o perímetro da circunferência e considerando que a largura de uma faixa de auto-estrada é tipicamente de 3,5 metros, então o arco representado teria um comprimento de (2 x 3.14159 x 600) / 4 = 942.48 metros, enquanto um arco, uma faixa mais exterior, teria um comprimento de (2 x 3.14159 x 603,5) / 4 = 947,97 metros. Ou seja, fazer o percurso na faixa mais exterior representa um percurso adicional de 5,49 metros.

Neste troço da CRIL, a velocidade máxima é de 80 Km/h, o que significa que cada metro demora sensivelmente (3600 / 80000) = 45 milisegundos a percorrer, pelo que naquela curva potencialmente ganharíamos 0,247 segundos. Quanto maior é a velocidade, naturalmente menor será esta quantidade de tempo… O leitor perceberá, portanto, que de pouco vale andar a cortar curvas!