Seat crunch at The Wall Stree Journal
Foi noticia já na Internet, mas aqui ainda não tínhamos dado nota desta futura mudança. As companhias aéreas estão a preparar-se para reduzir o tamanho dos assentos dos aviões só mais um bocadinho.
As companhias aéreas são famosas pelas histórias de “poupanças” feitas à custa de coisas que os passageiros nem vão notar. A história da azeitona é famosa:
In the 1980s, Robert Crandall, then head of the airline, cleverly calculated that if you removed just one olive from every salad served to passengers, nobody would notice … and the airline would save $100,000 a year.
A poupança de uns acaba quase sempre por ser a perda de valor para outros. No caso das companhias aéreas joga-se com o conforto. Se queremos mais conforto teremos de deixar de ser tão exigentes com o preço.
A poupança da azeitona é um exemplo tipicamente apresentado como uma boa prática de gestão. A história da azeitona passou ao molho na salada e por aí adiante até aquilo que nos servem hoje em dia durante o voo em todas as companhias aéreas mundiais, mas este detalhe das cadeiras de 17” parece ser por enquanto apenas para as companhias aéreas.
O site Seatguru tem um quadro onde podem comparar a dimensão dos assentos entre várias companhias aéreas. O quadro permite também comparar a distância entre assentos e tudo numa tabela ordenável diretamente online. O A.Sousa tem contado aqui algumas experiências com a Ryanair, mas estes nem aparecem na lista.
A redução do tamanho dos assentos está relacionado com a vontade das companhias aéreas de aumentar o número de assentos por fila, o que pode estar ligado à necessidade de sobrevivência ou apenas para manter o retorno do investimento dos seus acionistas. O gráfico abaixo demonstra o comportamento de algumas companhias aéreas americanas em bolsa, comparado com outras empresas de outros mercados.
The Case for Airline Stocks: Lower Fuel Costs, Fewer Seats, and Some Short Memories