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Evitando o pórtico da A25 de Celorico para a Guarda

Ao fazer o Mapa das Estradas Rápidas, reparei que um outro local onde é bastante fácil contornar as portagens das ex-SCUT é na subida da A25, na direcção de Celorico da Beira para a Guarda. A saída que se deve utilizar é a 28, e como é visível na imagem do Street View do Google, nada nos diz que esta é uma boa alternativa:

A opção por esta saída leva-nos a subir para a Guarda pelo ex-IP5. Devem seguir a direcção de Sobral da Serra. Nunca fiz esta subida pessoalmente, mas olhando para as imagens do Street View, percebemos que a maior parte da subida se faz em duas faixas. Este troço poupa-nos cerca de 1500 metros relativamente à A25, embora segundo o Google Maps demore mais 5 minutos a fazer. Todavia, pelo traçado que observei, diria que esta estimativa do Google é mesmo muito conservadora, sendo que pelas contas que eu fiz, e não violando o Código da Estrada, a diferença deve estar mais próxima dos dois minutos.

A poupança é de 1.35€, conforme podem ver na nossa página dos pórticos SCUT.

Na direcção contrária, descendo da Guarda para Celorico, esta não é todavia uma alternativa muito interessante aos pórticos da A25. Não há entrada directa da A25 para o ex-IP5, pelo que é necessário percorrer uma estrada municipal, com limites de velocidade, e que rapidamente duplica o tempo do percurso…

Poupando portagens em Coimbra

Um dos locais por onde passo frequentemente é Coimbra. A caminho de Viseu. Quando não estou com muita pressa, aproveito para poupar uns trocos nas portagens. Este é um dos trajectos que recomendo e que estão realçados na nossa página das estradas rápidas.

O troço entre Condeixa e Coimbra Norte (entrada no IP3) custa 0.90€, e esse é o valor máximo que se pode poupar em portagens. Fazendo esse troço pela A1, entre os dois pontos realçados na primeira imagem do Google Maps abaixo à esquerda, percorre-se 20.6 Km, demorando-se aproximadamente 11 minutos.

Se em vez de se sair em Coimbra Norte, se sair em Coimbra Sul (imagem do meio abaixo), percorre-se mais 500 metros, e demora-se mais cerca de 2 minutos. Poupa-se 50 cêntimos do percurso da A1.

Saindo-se em Condeixa, seguindo-se o percurso da imagem mais à direita abaixo, então percorre-se apenas mais 200 metros que na A1, e demora-se no total apenas mais 5 minutos que o percurso pela A1. Poupam-se então os tais 90 cêntimos.

As duas alternativas são quase sempre efectuadas em via rápida, com uma rotunda nas proximidades de Coimbra. Algumas vezes tem algum trânsito, mas eu não tenho tido problemas. E grão a grão, enche a galinha o papo…

A1 e alternativas em Coimbra

A1 e alternativas em Coimbra

61ª interpretação: a dos dados no estudo da APCAP e das alternativas à A25

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana apresentamos alternativas às portagens na A25 e discutimos as conclusões de um estudo da APCAP que concluiu que é mais barato andar nas autoestradas, mesmo pagando portagens.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Saga do IUC de 2012 da mota

Motociclos por @designerferro

Motociclos por @designerferro

A compra o meu motociclo tem sido uma experiência única para garantir que chego sempre a horas onde quero, mas o IUC (Imposto Único de Circulação) de 2012 já me fez perder bastante tempo por algo que nunca me passou pela cabeça perder.

Recebi uma carta do concessionário que me tinha vendido a mota a informar-me que tinha o IUC de 2012. Uma vez que já tinha pago o IUC de 2013 pensei que poderia passar-se algo um lapso, mas como não encontrei o recibo entendi que seria meu.

Ao tentar pagar o IUC no site da AT (Autoridade Tributária) recebi a mensagem:

Os dados Cadastrais / Veículo estão incoerentes. Por favor contacte o helpdesk ou dirija-se a um Serviço de Finanças.

Liguei para o 707 @Aut_Trib_Adua, o número no Portal de Finanças. A primeira que liguei, ao fim de 1 minuto a escolher opções, deu uma mensagem a dizer que “Devido ao elevado número de chamadas bla bla bla ligue mais tarde” e desligaram a chamada automaticamente. Nem me vou alongar sobre sobre o que pensamos aqui sobre número 707, o que eles significam para o Poupar Melhor e o uso destes pela Autoridade Tributária.

Na 2ª tentativa, os totais foram:

  • 1 minuto de opções;
  • 16 minutos de espera;
  • Um total 27 minutos de chamada;

O atendimento, quando aconteceu, foi bastante simpático, mas não resolvia. O problema teria sido entre o IMTT e o importador:

  • A matricula era de 13 janeiro de 2012 e a minha propriedade é de 07 de fevereiro de  2012.

Como tinha comprado a mota a 18 de janeiro de 2012, entendi que a situação tinha de ser esclarecida. Tinha de saber se era o primeiro dono e se o primeiro dono tinha todas as contas em dia com a AT. Decidi que tinha de resolver a questão por email. Enviei um email para a DSCAC – Informações com os dados do veiculo e o meus dados pessoais e recebi a resposta abaixo:

Por não ser assunto da nossa competência, vai a sua mensagem reencaminhada para o Serviços de Finanças, cujo e-mail é…

Nem se dignaram a dar CC: ao serviço. Contactado o serviço de finanças indicado, recebi outra cordial resposta. Era noutro guiché:

No que respeita à sua questão, informamos para contactar a Conservatória de Registo Automóveis.

Lá fui contar a história para a Conservatória de Registo Automóvel. A resposta foi… Tente noutro guiché:

Informa-se de que não tem este helpedesk competência para se pronunciar sobre a questão posta, pelo que se sugere que se dirija junto de uma conservatória com competência de registo automóvel.
Junto o endereço onde poderá verificar o contacto das conservatórias de registo automóvel…

Este ainda foi pior. Deu-me um link para um PDF com a listagem dos serviço locais e tive de andar à procura do que me correspondia. E lá fui eu para o guiché seguinte contar a mesma história:

Informamos que não foi encontrada qualquer desconformidade entre os elementos que nos forneceu e os constantes do registo do veículo, todavia se pretender provar tal facto, junto da Autoridade Tributária, deverá solicitar cópia do registo do mesmo e proceder ao pagamento de 5,00EUR.

O quê?! Existe uma incoerência nos dados e eu ainda tenho de pagar? Agora quero voltar ao guiché inicial, mas há um novo elemento: a Yamaha envia-me uma carta a dizer que devo pagar o IUC de 2012. Onde é que já vi isto. Entro em contacto com a Yamaha e a coisa começa a esclarecer-se.

Os importadores compram as motas. Como alguém que não interessa agora nomear demora algum tempo a emitir as matriculas, a Yamaha pede a matricula logo.

A lei tem um detalhe que obriga os veículos a pagar o IUC a partir do momento que recebem a matrícula, mas alguém se esqueceu deste detalhe quando apresentou a conta. Os 5€ não estavam em causa, mas sim a mensagem pouco esclarecedora e o rali dos guichés a que me obrigaram. E lá foi um email para o guiché seguinte. A resposta não demorou:

Como V.Ex.ª por certo sabe, o registo da propriedade dos veículos automóveis é feito no Instituto de Registos e Notariado (IRN) e apenas e só nessa entidade. Não compete à AT (Autoridade Tributária e Aduaneira) inscrever ou alterar a titularidade dos Veículos Automóveis. Ela apenas utiliza a base de dados do referido Instituto.

Nos termos do n.º 1 do artigo 3.º da Lei n.º 22-A/2007, de 29 de Junho:
– “São sujeitos passivos de imposto os proprietários dos veículos, considerando-se como tal pessoas singulares ou colectivas, de direito público ou privado, em nome das quais os mesmos se encontrem registados.”

Assim, enquanto constar em seu nome na base de dados do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) o imposto é devido.

“Como V.Exª por certo sabe”?! Mas vão alegar aquela história toda do desconhecimento da lei não implica o seu não cumprimento para justificar uma incoerência de dados?! Ainda não perceberam que os dados incoerentes são da responsabilidade das entidades que os trocam e que a mensagem era tudo menos clara?!

O registo da propriedade dos veículos automóveis feito no Instituto de Registos e Notariado (IRN) é utilizado pela Autoridade (AT – Autoridade Tributária e Aduaneira) para a cobrança do imposto previsto nos termos da lei e compete à AT exigir a correção dos dados que usa para cobrança de impostos no sentido de não se apresentarem incoerentes aos contribuintes.

Como não sou de desistir, enviei um email a indicar que deviam proceder às correções necessárias para que os dados deixassem de se apresentar incoerentes no site da AT. Respondeu-me um senhor com menos prosa, mais esclarecedor, mas que em meu entender não compreende o que se passa lá no sistema da AT e as suas incoerências de dados:

Tendo em conta que a liquidação do IUC efetuado pela Autoridade Tributaria tem por base os elementos enviados por aquela entidade e na nossa base de dados consta registado a essa data, como a data da matricula é 2012.01.13, o imposto foi devido nesse mês.

Pois, bem sei que o importador é que deve e tentou que outro pagasse o lapso, mas não é isso que diz no site da AT. Entretanto, o proprietário à data da matricula, e que mantive em CC: nas trocas de mensagens com a AT, informam-me irá proceder ao pagamento.

Ainda se mantinha o problema relativamente à mensagem. A mensagem apresentada não é adequada aos factos e esteve por base em todo o equivoco.

A mensagem de erro deveria ser corrigida e enviei um último email a sugerir isso mesmo, disponibilizando-me para rever quando estivesse corrigida.

Deveria ser possível verificar no Portal da AT (Autoridade Tributária) que todos os pagamentos dos anos em que somos proprietários de um veículo foram efetuados de forma a evitar mais equívocos.

Autoestradas, e alternativas, em Portugal

Quando olho para um mapa de estradas, o objectivo é normalmente chegar do ponto A ao ponto B. De preferência pelo trajecto mais rápido. Que nem sempre é o mais curto. E que pode ter custos.

Num país como o nosso, conciliar esses aspectos todos pode ser complexo. Quando as SCUTs deixaram de ser gratuitas, o problema tornou-se mais complexo, e a procura pela nossa página de pórticos SCUTs no Google Maps demonstra-o.

Agora, quisemos ir mais longe. Pegamos no Google Maps e inserimos nele as estradas rápidas (auto-estradas, IPs, ICs, via rápidas e mesmo algumas estradas nacionais) de Portugal continental. No mapa diferenciamos também as auto-estradas pagas, seja com portagem tradicional, sejam as dos pórticos SCUT. A página fica disponível na lista do lado direito do Poupar Melhor, neste link.

O mapa tem um código de cores, que pretende diferenciar os diversos tipos de estradas rápidas. A legenda é a seguinte:

  • Vermelho: auto-estrada paga
  • Verde: auto-estrada gratuita, normalmente a 120Km/h
  • Azul: Via rápida, com duas faixas para cada lado, a velocidade normalmente elevada
  • Amarelo: Via rápida com passagens desniveladas
  • Preto: Estrada com velocidades tipicamente não inferiores a 70Km/h

Este mapa pode ter diversas utilizações. Pode servir para evitar as portagens, transitando por uma alternativa rápida. Ou então para evitar as portagens electrónicas. Pode até querer passear para determinado local, com alguma certeza que não tardará uma eternidade a lá chegar.

Obviamente, o Poupar Melhor não pode garantir toda a informação do mapa. Por isso, utilize-a com cautela. Em particular, cumpra sempre o código da estrada! Se verificar algum erro, ou tiver alguma sugestão de uma estrada rápida que não esteja no mapa, deixa-a nas sugestões abaixo, ou envie-nos um email para pouparmelhor@gmail.com

Vasco da Gama vs. 25 de Abril

Para sul, pela 25 de Abril

Para sul, pela 25 de Abril

Quando vou ao Algarve e volto, uma das minhas prioridades é minimizar o valor pago em portagens. Por isso, é que muitas vezes me despacho pelo IC1.

Acontece, que há outra estratégia, para quem vai rumar a Sul e depois regressar. Partindo de Lisboa, o ideal para quem vai para Sul, é ir pela ponte 25 de Abril! Mesmo quem mora no norte de Lisboa, e pensa que não paga a portagem da Vasco da Gama, esquece-se que tem que, mesmo assim, pagar 3.35€ para chegar à Marateca (ver custo das portagens aqui). Se for pela ponte 25 de Abril, paga 3.10€, poupando assim 0.25€.

No sentido contrário, as contas são ainda mais vantajosas. Se optar pela Vasco da Gama, paga os 3.35€ pela auto-estrada, mais os 2.60€ na ponte Vasco da Gama, num total de 5.95€. Se optar pela ponte 25 de Abril, então paga 3.10€ pela auto-estrada, mais 1.60€ na ponte 25 de Abril, num total de 4.70€, poupando assim 1.25€ no regresso, se optar pela ponte 25 de Abril.

É claro que muitos dirão que a 25 de Abril está mais congestionada. Pode ser verdade, e já todos sabemos que o tempo é dinheiro! No norte de Lisboa, pode mesmo fazer uns quilómetros a mais, e portanto pode ter que fazer contas, sobretudo na ida para Sul. Mas, em termos de portagens, compensa sempre ir pela 25 de Abril!