Identificadores da Via Verde
Sou utilizador satisfeito da Via Verde. Nunca fiz as contas, mas, já que tenho de pagar, pessoalmente prefiro pagar algo extra pela comodidade de atravessar as portagens sem parar.
Já não é a primeira vez que tenho de me dirigir a uma loja da Via Verde porque a caixa deixa de conversar com o recetor na portagem, mas tem sido sempre por causa da pilha. Desta vez foi a caixa que uso na mota.
Há já alguns dias que o pórtico apita por todos os lados. Das vezes anteriores, quando apitava, no dia seguinte mudava de pórtico e já funcionava, mas desta vez foi diferente.
Já deve fazer uma semana que seja qual for o pórtico que passe, apita por todos os lados, mas tenho outras coisas para fazer e como a caixa tem um ano e meio, nunca me passou pela cabeça que fosse da caixa. Fui mandado para pela GNR que me apontou para o senhor da Lusoponte.
Aparentemente era para me fazer um inquérito, mas esteve a conversar com a colega pelo rádio enquanto ela lhe respondia com códigos de resultado de leitura dos pórticos. Os pórticos não estavam satisfeitos. Há que manter os pórticos felizes: “Vai ter de ir a uma loja verificar a Via Verde”. Boa?
Mau… É que “ir a uma loja” implica perder provavelmente todo o tempo que já poupei em passar pelo pórtico. Esta mordomia assim tornar-se nula.
Os identificadores originais ainda os tenho e nunca avariaram. Têm servido para os carros que já tive e foi só mudar os registo, mas para a mota disseram-me que tinha de ter um dos novos.
Como resultado, estive perto de uma hora à espera para ser atendido. Disseram-me que tive azar. Que nem sempre é assim. Infelizmente o aparelho tinha avariado ao fim de 1 ano de uso, mas felizmente avariou dentro da garantia.