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O GPS

O sistema GPS é algo que utilizo regularmente há mais de dez anos, mas que me introduziram há quase vinte. Durante este tempo tive a oportunidade de o experimentar em vários cenários, desde as aventuras iniciais do geocaching, até aos cenários de navegação mais recentes.

No meu primeiro GPS, um Garmin, era relativamente fácil extrair os dados de navegação, e importá-los para um computador. Quando comecei a utilizar um Tomtom, tal tornou-se claramente mais complicado. Agora que o utilizo no meu telemóvel Android, procurei descobrir como extrair de forma fácil essa informação.

Até agora, tenho utilizado o GPS Logger. Permite extrair a informação de navegação numa série de formatos. Pode-se utilizar o formato KML para visualizar os percursos no Google Maps, por exemplo. Ou podemos extrair essa informação em formato CSV, para facilmente a tratarmos numa folha de cálculo.

No exemplo abaixo, podemos ver um percurso no início da ponte Vasco da Gama. O percurso foi feito no sentido Lisboa -> Montijo:

Percurso GPS obtido em Android no Google Maps

Percurso GPS obtido em Android no Google Maps

Tenho todavia algumas dúvidas sobre a correção dos resultados. Por um lado sabemos que o sistema GPS introduz naturalmente falhas, sendo visível na imagem acima, do lado direito, que aparentemente passei para as faixas de rodagem em sentido contrário. Nalguns aspectos é obviamente uma limitação do sistema GPS, como é o caso da altitude.

Por outro lado, o cálculo de aspectos como a velocidade dependem muito dos algoritmos utilizados. Por enquanto é só um palpite, pelo que vou ter que fazer uma experiência conjunta entre os vários GPSs que possuo…

Limite de velocidade dentro das localidades

Imagino que sejam muitas as multas passadas por excesso de velocidade dentro das localidades. Porque muitas vezes nos esquecemos de uma das regras do Código da Estrada, e que refere que dentro das localidades os automóveis ligeiros de passageiros não podem ultrapassar os 50 Km/h.

O esquecimento certamente advém de não vermos um sinal de proibição de velocidade. O que normalmente se verifica é os limites de velocidade serem determinados por sinais de início e fim de localidade. Um exemplo de início de localidade, que condiciona o exemplo deste artigo, é visível de seguida no Street View:

Os limites de velocidade passam, nestes casos, a ser os tais 50 Km/h. Estes limites são muito importantes, até porque em localidades aumenta a propensão a atropelamentos, que como vimos neste artigo, sofrem um aumento de probabilidade de morte, justamente a partir dos 40 Km/h.

As regras que são previstas para o trânsito dentro das localidades terminam com o sinal de fim de localidade. Aí voltam as regras para fora das localidades, que inclui a limitação de velocidade de 90 Km/h:

A observação dos limites dentro das localidades é muito importante! É por isso que no nosso mapa das estradas rápidas tivemos o cuidado de retirar todos os percursos dentro das localidades que pudemos observar. Se conhece algum que não esteja assinalado, dê-nos uma indicação, para que possamos retirar esses troços do mapa. Não se esqueça que a poupança que pode conseguir, nomeadamente em relação a autoestradas portajadas, nunca compensará a multa, e muito menos um possível acidente…

65ª desinfeção: a do limite de velocidade nas localidade, das estradas rápidas e acidentes, da viagem para o Algarve e do nitrato de amónio contra o Jamie Oliver

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana o A.Sousa foi para o Algarve a recolher informação com o telefone. Tentou usar o mapa das estradas rápidas, mas os acidentes deste fim-de-semana não o permitiram. Os nossos sentimentos estão com os familiares daqueles que perderam as vidas na estrada este fim-de-semana.

Fechamos a falar da batalha jurídica que Jamie Oliver venceu quando a McDonalds não gostou que ele falasse na utilização do nitrato de amónio para preparar os hambúrgueres.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Google Maps mais rápido

showmystreet.com

showmystreet.com

A amiga Laura H. já não é nova nestas coisas de nos enviar o que achou interessante. Desta vez envia-nos uma nova maneira de usar o Google Maps, mas com a apresentação de resultados diretos no Google Street View.

A ideia é interessante. Pessoalmente utilizo a opção do Google Street View sempre que vou a um sitio que não conheço. Assim, antes de lá chegar, já tenho uma ideia do que devo esperar e como reconhecer que estou no sitio certo.

Esta não é a única oferta que encontram do mesmo tipo na internet. Uma pesquisa por Google Street View no Google e aparece-vos o instantstreetview.com como primeiro resultado.

instantstreetview.com

instantstreetview.com

Tráfego na A6

Depois de elaborar o artigo relativo às alternativas da A6, fiquei curioso sobre as diferenças de tráfego nos seus diversos troços. Utilizando os dados do INIR, elaborei o seguinte gráfico, com indicação do tráfego médio diário, ao longo do conjunto de 2012. A verde estão os troços gratuitos, entre Elvas e a fronteira:

Tráfego na A6 em 2012

Tráfego na A6 em 2012

Fica claro como nos troços intermédios, naqueles em que as alternativas são melhores, há uma redução notória de tráfego. Obviamente muito influenciados pelo tráfego entre Évora e o litoral. Ainda assim, é surpreendente como o tráfego volta a subir significativamente nos troços gratuitos. E como o tráfego local entre Elvas Poente e a EN246 deve ser pequeno, aquele salto entre os vermelhos e o verde deve reflectir a quantidade diária de veículos que escolhem a alternativa das estradas rápidas

Alternativas à A6

O Alentejo tem algumas boas estradas, e nelas gosto de passear. Todavia, nas muitas deslocações por automóvel que já fiz até Madrid, fui e vim sempre pela A6. As alternativas que apresento aqui, e que resultam da elaboração do Mapa das Estradas Rápidas, não as conheço na totalidade, e até resultaram para mim numa grande surpresa.

A A6 é uma autoestrada bestial. Posso atestar que a célebre crónica de Miguel Sousa Tavares confere com a realidade. É certamente uma das autoestradas portuguesas com menor tráfego, especialmente a nascente de Évora.

Neste exercício vamos fazer a comparação dos vários trajectos na A6, usando o Google Maps. No trajecto completo por autoestrada, visível na imagem abaixo, percorre-se 141 Km em 69 minutos, e segundo os dados da Brisa, custa 11.05 euros, entre a portagem de Vendas Novas e a fronteira com Espanha.

A6 de Vendas Novas a Espanha

A6 de Vendas Novas a Espanha

Como da autoestrada A6 se observa a estrada nacional antes de chegar a Évora, e depois de passar a cidade, a alternativa mais plausível é forçar a passagem por esta cidade. Na verdade, para percorrer as nacionais entre Montemor-o-Novo e Évora, e daqui até Estremoz, é preciso definir quatro pontos de desvio no percurso. Nestas circunstâncias, o trajecto passa a ter um total de 154 Km, num total de 105 minutos. Esta alternativa representa assim mais 13 Km, e mais 36 minutos de percurso, o que significa um aumento de tempo de 52%. Esta alternativa representa uma poupança de 6.15 euros.

Alternativa por Évora

Alternativa por Évora

Quando elaborei o Mapa das Estradas Rápidas dei-me todavia conta que a EN4, que passa por Arraiolos, é uma alternativa bem melhor. Não passa pelo meio de localidades, pelo que se perde bastante menos tempo! Neste caso fazem-se os mesmos 141 Km da autoestrada, gastando-se no total 85 minutos. Tal significa uma poupança de 20 minutos relativamente à alternativa por Évora, embora mais 16 minutos que pela autoestrada. A poupança em portagens é ligeiramente inferior, sendo de 5.60 euros.

Alternativa pela EN4

Alternativa pela EN4

Olhando ainda para o mapa, uma alternativa suplementar é fazer a estrada nacional até Elvas, entrando apenas na auto-estrada depois das portagens. Neste caso, visível na imagem abaixo, fazem-se 142 Km, apenas mais um que na autoestrada. Demora-se 96 minutos, mais 27 minutos que pela autoestrada, o que significa um acréscimo de tempo de 39% relativamente à autoestrada, mas com uma poupança total de 8.75 euros!

Alternativa EN4 até Elvas

Alternativa EN4 até Elvas

Neste exemplo, a maior poupança em portagens consegue-se saindo logo na portagem de Vendas Novas. Neste caso, até à fronteira são 144 Km, demorando-se 107 minutos. Tal significa já mais 38 minutos, sendo a poupança de 11.05 euros.

Alternativa completa à A6

Alternativa completa à A6