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Poupar tempo nas autoestradas

A discussão da existência de portagens em autoestradas é, sempre, uma discussão apaixonada. E temo-nos dedicado no Poupar Melhor a avaliar várias vertentes associadas à existência de portagens. Uma das páginas mais visitadas é a dos Pórticos SCUT no Google Maps, onde os utilizadores podem verificar os locais dos pórticos electrónicos, e verificar se conseguem encontrar alternativas ao seu pagamento.

Mais recentemente, elaboramos o mapa das estradas rápidas de Portugal, onde os utilizadores podem encontrar ainda mais informação relativa às autoestradas, pagas ou não pagas, vias rápidas, e outras estradas onde não se perde muito tempo a circular. Mas também damos muita importância ao valor desse tempo, e como pessoalmente sou um grande adepto de que o tempo é dinheiro, há que naturalmente fazer algumas contas…

Há cerca de um mês, num estudo promovido pela APCAP, a associação que representa as Sociedades Concessionárias de Auto-Estradas ou Pontes com Portagens, chegou-se à conclusão de que as autoestradas representam “uma opção viável e preferencial, quando é comparada com os percursos rodoviários alternativos“. O estudo, efectuado pela TiS, considerou variados critérios, mas contabilizou nomeadamente o valor do tempo perdido nas alternativas às auto-estradas.

Neste aspecto, a TiS considera que “o valor atribuído ao tempo está relacionado com os princípios da economia de bem-estar e traduz-se na disponibilidade dos condutores para pagar uma portagem em troca da obtenção de ganhos de tempo e de menores riscos de ocorrência de atrasos inesperados“.

A TiS utilizou valores do projecto europeu HEATCO, que estudou aprofundadamente quanto custa o tempo e o congestionamento em vários tipos de transporte. Neste estudo da APCAP, a TiS utilizou os valores abaixo:

Quanto vale o nosso tempo nas estradas?

Quanto vale o nosso tempo nas estradas?

Os dados para mim fazem algum sentido, mais que não seja em termos relativos. Quando estou a passear, tenho tendência a dar menos valor ao tempo. Quando estou em trânsito para uma reunião de trabalho, chegar atrasado pode-me custar muito dinheiro!

O estudo da APCAP pode ser criticado de muitas formas. Mas tem essa grande virtude de nos chamar a atenção para o valor do nosso tempo.

61ª interpretação: a dos dados no estudo da APCAP e das alternativas à A25

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana apresentamos alternativas às portagens na A25 e discutimos as conclusões de um estudo da APCAP que concluiu que é mais barato andar nas autoestradas, mesmo pagando portagens.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Autoestradas, e alternativas, em Portugal

Quando olho para um mapa de estradas, o objectivo é normalmente chegar do ponto A ao ponto B. De preferência pelo trajecto mais rápido. Que nem sempre é o mais curto. E que pode ter custos.

Num país como o nosso, conciliar esses aspectos todos pode ser complexo. Quando as SCUTs deixaram de ser gratuitas, o problema tornou-se mais complexo, e a procura pela nossa página de pórticos SCUTs no Google Maps demonstra-o.

Agora, quisemos ir mais longe. Pegamos no Google Maps e inserimos nele as estradas rápidas (auto-estradas, IPs, ICs, via rápidas e mesmo algumas estradas nacionais) de Portugal continental. No mapa diferenciamos também as auto-estradas pagas, seja com portagem tradicional, sejam as dos pórticos SCUT. A página fica disponível na lista do lado direito do Poupar Melhor, neste link.

O mapa tem um código de cores, que pretende diferenciar os diversos tipos de estradas rápidas. A legenda é a seguinte:

  • Vermelho: auto-estrada paga
  • Verde: auto-estrada gratuita, normalmente a 120Km/h
  • Azul: Via rápida, com duas faixas para cada lado, a velocidade normalmente elevada
  • Amarelo: Via rápida com passagens desniveladas
  • Preto: Estrada com velocidades tipicamente não inferiores a 70Km/h

Este mapa pode ter diversas utilizações. Pode servir para evitar as portagens, transitando por uma alternativa rápida. Ou então para evitar as portagens electrónicas. Pode até querer passear para determinado local, com alguma certeza que não tardará uma eternidade a lá chegar.

Obviamente, o Poupar Melhor não pode garantir toda a informação do mapa. Por isso, utilize-a com cautela. Em particular, cumpra sempre o código da estrada! Se verificar algum erro, ou tiver alguma sugestão de uma estrada rápida que não esteja no mapa, deixa-a nas sugestões abaixo, ou envie-nos um email para pouparmelhor@gmail.com

60º levantamento: o dos guichets do IUC, das velocidades e portagens e do router SamKnows

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana reclamamos da confusão em torno dos dados online do IUC e de como me fizeram andar de guichet em guichet até voltar ao inicial.

Contamos-vos o levantamento das velocidades e portagens que o A.Sousa andou a fazer das vias rápidas e autoestradas e que nos vai permitir decidir a rota a tomar antes de iniciarmos a viagem.

Fechamos a dar nota de um press-release da Comissão Europeia que está a controlar as comunicações de dados de banda larga e volta a lançar um estudo com a SamKnows.

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Auto-estradas Lisboa-Porto

A1

A1

Recentemente, descobri que existe uma alternativa à A1 e à A8/A17/A25/A29, na ligação de Lisboa ao Porto, e que consiste na A13 na região centro, e A32 já na aproximação ao Porto. Apesar de constituir a terceira auto-estrada Lisboa-Porto, na verdade será uma alternativa para muito poucos…

A questão interessante para quem viaja entre Lisboa e Porto é pensar se a A1 é ou não a melhor alternativa de ligação? Em termos de distância, e segundo o Google Maps, a distância entre Lisboa e Porto pela A1 é de 315Km, enquanto que pela auto-estrada do litoral, a distância é de 324 Km. 1-0 para a A1.

Em termos de tempos, e também segundo o Google Maps, ir pela A8/A17/A25/A29 demora 2 horas e 54 minutos. Pela A1 demora 2 horas e 45 minutos. 2-0 para a A1.

Falta saber o preço! Pela A1, e para os automóveis ligeiros, o custo das portagens é de 21.25€. Passar pela A8/A17/A25/A29 exige umas contas mais complexas. Segundo as Autoestradas do Atlântico, a ligação entre Loures e Leiria Sul custa 9.40€. Daí até Mira voltamos a uma concessão dominada pela Brisa, e o custo é de mais 7.60€. Depois entramos no domínio das portagens electrónicas, cujos valores podem consultar na nossa página dedicada aos Pórticos SCUT. Na A17, os três pórticos custam 2.00€, enquanto na A25 paga um pórtico de 0.65€, sendo que finalmente na A29 paga mais 2.75€. É um total de 22.40€. 3-0 para a A1.

Para quem viaja entre Lisboa e Porto, não há grandes dúvidas. A melhor alternativa continua a ser a A1.

Vasco da Gama vs. 25 de Abril

Para sul, pela 25 de Abril

Para sul, pela 25 de Abril

Quando vou ao Algarve e volto, uma das minhas prioridades é minimizar o valor pago em portagens. Por isso, é que muitas vezes me despacho pelo IC1.

Acontece, que há outra estratégia, para quem vai rumar a Sul e depois regressar. Partindo de Lisboa, o ideal para quem vai para Sul, é ir pela ponte 25 de Abril! Mesmo quem mora no norte de Lisboa, e pensa que não paga a portagem da Vasco da Gama, esquece-se que tem que, mesmo assim, pagar 3.35€ para chegar à Marateca (ver custo das portagens aqui). Se for pela ponte 25 de Abril, paga 3.10€, poupando assim 0.25€.

No sentido contrário, as contas são ainda mais vantajosas. Se optar pela Vasco da Gama, paga os 3.35€ pela auto-estrada, mais os 2.60€ na ponte Vasco da Gama, num total de 5.95€. Se optar pela ponte 25 de Abril, então paga 3.10€ pela auto-estrada, mais 1.60€ na ponte 25 de Abril, num total de 4.70€, poupando assim 1.25€ no regresso, se optar pela ponte 25 de Abril.

É claro que muitos dirão que a 25 de Abril está mais congestionada. Pode ser verdade, e já todos sabemos que o tempo é dinheiro! No norte de Lisboa, pode mesmo fazer uns quilómetros a mais, e portanto pode ter que fazer contas, sobretudo na ida para Sul. Mas, em termos de portagens, compensa sempre ir pela 25 de Abril!