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Técnicas para roubar turistas

Quando vamos de férias, normalmente os ladrões vão connosco, pois já lá estão. Os turistas são muitas vezes alvos fáceis num sem número de esquemas, mas todos estamos sujeitos aos contos de vigário

O site Just The Flight criou um infográfico particularmente interessante, onde alerta para 40 esquemas, dos quais os ladrões se aproveitam um pouco por todo o Mundo. A maior parte deles consiste em despertar a atenção do burlado, para que destraído, não dê pelo ataque do cúmplice. Todavia, a que mais me impressionou foi a dos taxistas de Las Vegas…

A infografia está em inglês, mas é uma referência obrigatória para este período de férias, sobretudo quando vamos lá para fora, onde as técnicas são diferentes das dos carteiristas do eléctrico 28.

Técnicas de roubo, esquemas, etc. a turistas. Previna-se!

Técnicas de roubo, esquemas, etc. a turistas. Previna-se!

APP GPS offline para Android

OsmAnd

OsmAnd

O Google Maps é a aplicação por defeito incluída no Android para navegação e visualização de mapas. Para utilizá-lo é tipicamente preciso estar online, embora seja possível também utilizá-lo offline.

Todavia, muitas vezes precisamos de navegação sem termos ligação Internet, e sem nos termos preparado. Qualquer coisa tipo os antigos Tomtom…

Meti mãos à obra e acabei por escolher o OsmAnd. Como o nome indica, é baseado no OpenStreetMap, um mapa elaborado segundo a melhor tradição colaborativa, e que está a ser cada vez mais utilizado e actualizado.

Já descobri algumas falhas, mas como é gratuito não me posso queixar muito! Até talvez comece a colaborar. Outras apps que utilizam o OpenStreetMap estão disponíveis nesta lista extensa, com muitas comparações…

E, os leitores, que software para GPS utilizam no V/ Android?

Bilhetes mais baratos de avião

bilhetes ryanairPor esta altura, Claudio Piga deve estar a iniciar uma comunicação sobre a forma como as companhias aéreas, mais concretamente a Ryanair, gerem os preços dos bilhetes ao longo do tempo.

A referência a esta apresentação vi-a inicialmente neste artigo, onde se explicam algumas das dicas para comprar bilhetes mais baratos na Ryanair:

  • Reservar 10 dias antes de voar
  • Quem reserva sete semanas antes de voar, paga mais
  • Tarifas sobem entre 50% e 75% nos últimos dias antes da partida
  • Last-minute não funciona nas low-cost
  • Cada vez que é vendido um lugar, os preços sobem em média 3%

É claro que a Ryanair vai negar isto tudo, e alterar a fórmula de cálculo só para baralhar. É normal que o façam. Até acredito que a partir de agora, os preços vão ser mais caros exactamente 10 dias antes do voo, só para contrariar.

Riga tem antecedentes de estudo desta matéria. Mas há mais estudos recentes neste domínio!

Segundo um estudo do site CheapAir, a melhor altura para comprar um bilhete é 54 dias, sete semanas e meia, antes de voar. Segundo o gráfico que eles publicam, e que reproduzimos abaixo, baseado na análise a mais de 4 milhões de voos nos Estados Unidos em 2013, os preços começam a cair cerca de sete meses e meio antes da viagem, para depois subirem significativamente nos últimos dias:

Evolução preços segundo CheapAir

Evolução preços segundo CheapAir

O site do Reino Unido, Skyscanner, chegou à conclusão que a melhor altura para comprar um bilhete lowcost é cinco semanas antes do voo, mas de seis semanas para outras companhias. Também referem que Janeiro é o mês mais barato para voar, mais especificamente na terceira semana do mês, com voos 13% mais baratos ainda! Avançam ainda com a altura exacta para marcar voos para determinados destinos. Portugal, e sobretudo a Grécia, não precisam de ser marcados com muita antecedência. Oferecem também um gráfico para a evolução dos preços ao longo do tempo:

ehicer

Gráfico do Skyscanner

A que velocidade nos ultrapassam?

Há uns dias, referenciavamos como contar distâncias numa autoestrada. Mas há outra pergunta que creio muitos de nós fazemos quando somos ultrapassados na autoestrada, ou noutra qualquer estrada: a que velocidade vai quem nos está a ultrapassar? A estratégia que utilizo requer alguma capacidade de contar as marcas descontínuas que nos aparecem à frente.

Para fazer o cálculo, comece a contar as marcas ao ser ultrapassado. Tem que contar as que percorre, e as que são percorridas por quem o ultrapassa. Certifique-se que o faz em segurança, pois está a desviar a atenção da sua condução! Ou então deixe a tarefa para quem vai ao lado.

Se vai a 120 Km/h, e percorreu quatro marcas, enquanto o que o ultrapassou percorreu 5 marcas, então quem o ultrapassa vai a 5/4 da sua velocidade, ou seja a 150 Km/h. Portanto, a fórmula geral é dividir as marcas de quem ultrapassa, pelas suas marcas, e multiplicar pela sua velocidade!

A fórmula também pode ser utilizada para calcular a velocidade inferior de quem nos preparamos para ultrapassar. Todavia, creio que é uma questão pela qual menos se interessam…

Contar distâncias numa autoestrada?

Num artigo anterior, abordavamos a ideia da distância de travagem, e de como é útil termos a perceção qual é essa distância, nomeadamente em autoestrada. Se tivermos um GPS, esse cálculo é fácil, mas o mesmo não se verifica quando não temos tecnologia à disposição.

Acontece que medir o que são 100 metros numa autoestrada não é particularmente fácil, apesar de algumas, pelo menos, terem marcas de hectómetro em hectómetro. Todavia, como elas não são facilmente visíveis, nomeadamente para o condutor, haverá que recorrer a outros métodos…

O que mais utilizo traduz o tempo em distância. A 120 Km/h, percorremos 2 Km por cada minuto. Encontrando o menor denominador comum, 1 Km demora 30 segundos a percorrer, pelo que se percorre 100 metros em 3 segundos. Ou seja, cada segundo representa um pouco mais que 33 metros! Se tiver jeito para contar o tempo mentalmente, o cálculo é relativamente linear.

Outra forma de calcular é contar as marcas das linhas descontínuas durante um certo período de tempo. Em função da contagem de tempo, é possível verificar a quanto corresponde cada traço. A variação da dimensão dos traços é todavia um problema claro nesta estratégia, pelo que recorro mais frequentemente à anterior.

Distâncias de travagem

Todos nós temos a perceção de quanta mais elevada é a velocidade, maior a distância de travagem. Quanto exatamente é essa distância de travagem é algo que muitas vezes desconhecemos.

A distância de travagem resulta da soma correspondente ao tempo de percepção e reacção, bem como o tempo de imobilização do veículo. Na primeira vertente, o tempo depende essencialmente do condutor, e do seu estado. São aceites habitualmente valores entre 1.5 e 2.5 segundos.

Na fórmula para calcular a segunda vertente, o factor mais importante é a velocidade. A distância de travagem está relacionada com o quadrado da velocidade. Ou seja, o aumento é quadrático, o que quer dizer que a velocidades médias e elevadas, um pouco mais de velocidade representa um aumento substancial da distância da travagem. Uma fórmula muito mais completa, que mete atritos, declives, massas do veículo, e muito mais, pode ser vista neste artigo:

Fórmula de distância travagem

Fórmula de distância travagem

Factores como os do atrito estão relacionados com o tipo de via, velocidade, tipo de pneus, e condições climatéricas. Deste documento (pag. 14) extraímos a seguinte tabela, que nos dá as distâncias de travagem para pavimentos secos e molhados.

Distâncias travagem em piso seco e molhado

Distâncias travagem em piso seco e molhado

Finalmente, se quiserem experimentar a simulação disponível no site da Prevenção Rodoviária Portuguesa poderão experimentar variar alguns dos factores, como a velocidade, tempo de reacção, tipo de piso e condições climatéricas, para saberem qual é a distância de travagem. E da próxima vez que forem numa autoestrada, confirmem qual é essa distância. Se nunca tiveram que travar a fundo numa autoestrada, provavelmente vão ficar surpreendidos. Se quiser simplificar, em piso molhado, conte 5 segundos a 120 Km/h para ver qual é essa distância…