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Mapas antigos

Mapa da Península Ibérica de 1901

Mapa da Península Ibérica de 1901

Sou um grande fã de mapas. Desde os mapas de há umas centenas de anos, que retratam de forma inacreditavelmente precisa para a época os contornos dos continentes. Até aos mapas mais recentes, com toda a tecnologia associada, de onde destaco o Google Maps, que temos utilizado aqui para efectuar mapas como o das Estradas Rápidas ou dos Pórticos das SCUTs.

Um site que descobri recentemente tem actualmente mais de 42000 mapas antigos. O site de David Rumsey tem esses mapas catalogados, permite pesquisá-los, com outras vertentes também associadas. Como seria previsível, o enfoque é essencialmente no continente americano, mas vários mapas antigos de Portugal são visíveis, pois uma pesquisa por Portugal revela umas centenas de mapas associados…

Algarve – Lisboa pelo IC1

Na deslocação para o Algarve, este ano tal como em anos anteriores, utilizei maioritariamente o IC1. Neste outro artigo vimos o trajecto para Sul, utilizando o IC1 desde a Marateca até Ourique. Em função do grave acidente que ocorreu nesse dia em Ourique, fomos forçados a utilizar a A2, tendo todavia dado para experimentar a saída da A2 em Messines.

No regresso, na tarde de 31 de Agosto, Sábado, fizemos o IC1 desde a A22 até à Marateca, onde entramos na A2. Segundo os dados da Brisa, a poupança foi de 17.10€. O consumo de combustível atingiu uns inacreditáveis 5.1 l/100Km, muito melhor que na viagem para Sul, e que compara com 6.3 l/100Km em auto-estrada, nas mesmas circunstâncias (caixa-combi + ar condicionado + sistema de vídeo). Desta vez, o efeito da pata de lebre foi todavia ainda mais significativo… O gráfico de velocidades foi o seguinte:

Velocidades entre Algarve e Lisboa, maioritariamente pelo IC1

Velocidades entre Algarve e Lisboa, maioritariamente pelo IC1

Como se pode reparar, a velocidade até Grândola foi particularmente agradável, com apenas alguns momentos de lentidão na serra algarvia, e em Mimosa e Canal Caveira. A norte de Grândola observa-se igualmente alguma maior lentidão, função dos limites de velocidade em alguns trechos do IC1, conforme evidenciamos no nosso mapa das Estradas Rápidas.

Este ano, e tirando o acidente muito grave de Ourique, o IC1 voltou a ser uma alternativa muito interessante para nós. O civismo parece ser maior que em anos anteriores, e são poucos os malucos e as ultrapassagens sem sentido. O que eu observei foi uma fluidez contínua, com os condutores a manterem uma velocidade constante, com uma cooperação assinalável dos veículos mais lentos. Quando assim é, todos ganhamos…

66ª viagem: a do retorno a Lisboa pelo IC1, de ir para a praia com 2 vasos e do hambúrguer inexplicável

Podcast do Poupar Melhor

Esta semana ficamos a saber quanto poupou o A.Sousa voltando do Algarve pela IC1 e também como é levar 2 vasos e um termómetro para a praia.

Fechamos a contar mais uma experiência com hambúrgueres e como há yogurtes com fenilalaninas.

Podem aceder aqui à lista completa de episódios do Podcast. O Podcast do Poupar melhor está também no iTunes

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Poupadinhos, poupadinhos… até na tinta

Marcação na A33

Marcação na A33

A nossa ideia é que se deve poupar, mas para melhor. A teoria da austeridade, da poupança e dos cortes parece ter chegado às autoestradas. Esta foto é tirada na A33 e o que se vê na imagem é um risco de marcação da estrada reduzido a mais de metade.

A moeda de 1 Euro serve para dar a noção de escala e entenderem o que isso implica. Numa autoestrada deverá haver certamente mínimos a cumprir. Não estarão a tentar poupar demais?

A2 e Messines

Há uma portagem da A2 que não conhecia: a de Messines. No outro dia, em função do acidente ocorrido em Ourique, tive que voltar para a A2. Na altura da elaboração do mapa das Estradas Rápidas, tinha registado que a portagem de Messines era uma alternativa para determinadas ocasiões. Utilizando o registo de GPS, foi possível elaborar o seguinte gráfico de velocidades:

Saída da A2 em Messines até à A22

Saída da A2 em Messines até à A22

É fácil de perceber que a alternativa pelo IC1 foi uma alternativa muito interessante, embora maximizada para nós, pois o mesmo IC1 estivesse cortado quase 50 Km a norte. Na verdade, o tráfego era praticamente inexistente.

Segundo o Google Maps, esta opção, para quem se dirige para Albufeira, ou para o barlavento algarvio, significa menos 1.4 Km, mas mais 3 minutos de viagem. No sentido contrário, são menos 1.2 Km, e menos 2 minutos de viagem. Segundo os valores de portagens da Brisa, a poupança em portagem é de 1.10 €.

Algarve pelo IC1

Quando rumo de férias para o Algarve, faço-o quase sempre pelo IC1. O ano passado ainda tentei ir pela auto-estrada, mas há uma semana, até para responder ao desafio do nosso leitor Luís, fiz o percurso para sul seguindo pela ponte Vasco da Gama, e depois pelo IC1, a partir da Marateca. Utilizando o registo do GPS, compus a seguinte imagem:

Velocidades no IC1 entre Lisboa e Ourique

Velocidades no IC1 entre Lisboa e Ourique

Deve registar-se que o percurso foi feito sempre de forma moderada, até porque o transporte de uma caixa combi aumenta significativamente o consumo. Ainda assim, contando com o ar condicionado, mais um sistema de vídeo multimedia a bordo, o consumo ficou-se no IC1 pelos 5.5 l/100Km! Um valor que costuma ser de 6.3 l/100Km em auto-estrada, nas mesmas circunstâncias (caixa-combi + ar condicionado + sistema de vídeo). É claro que neste percurso o efeito da pata de lebre também funcionou…

A viagem pelo IC1 foi muito agradável até Alcácer do Sal, onde na variante se encontravam algumas obras. A parte pior continua a ser o trecho antes de Grândola, com várias localidades, onde a velocidade máxima é de 50 Km/h. A partir daí a velocidade média aumentou significativamente, sendo evidentes as passagens por Canal Caveira e Mimosa. A partir daí, e dado que já se encontrava no horário de almoço, o tráfego desapareceu, até que chegamos a Ourique, pelas 13:45, onde costumamos almoçar.

Esta chegada a Ourique havia de nos ficar marcada. Depois de almoçar, voltamos a seguir pelo IC1, onde pouco depois encontramos a GNR a nos informar de um acidente grave, e corte do IC1. Voltamos para trás, para entrar na A2 em Ourique, e onde verificamos que a GNR encaminhava todo o tráfego para a A2. Uma logística impecável, conforme puidemos experimentar em primeira mão.

Segundo os registos do meu GPS, paramos em Ourique 5 minutos antes das autoridades serem notificadas do acidente. Não tivessemos parado, e estaríamos certamente próximos do local do acidente na altura em que ele aconteceu… Curiosamente, durante todo o trajecto, verificamos um comportamento exemplar de todos os condutores, até porque o tráfego intenso nos dois sentidos não permitia grandes ultrapassagens. Que parece ter sido o factor que contribuiu para o acidente, bem como o que havia ocorrido no dia anterior. Em ambos os casos, fica clara a importância de cumprir o Código da Estrada. E o maior risco de circular fora das autoestradas…